quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Vi teus Olhos Cinzelados (...)

Vi teus olhos cinzelados
Em um céu azul turquesa
Miriades de estrelas dançavam
Ao teus pés como um riacho
O toque de um alaude jogava notas
Pelo ar como fumaça de um narguile
O deserto silente recitava o teu nome
Como um assobio de uma ave rara
Que cruzava o deserto impiedoso
Numa noite estrelada.

Ode Runicas

Como runas antigas sendo
Jogadas nas areias do tempo
E traduzidas por um Dervixe nômade
Historias são contadas e cantadas
Petelas jogam suas petelas ao vento que passa
O grão mor do trigo se transforma em pão
A pedra do tempo gira
Como mil sóis num dia Bramânico
As runas contam o que há por vir
Como um oráculo que voa
E cai desvendando o tempo.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Propagar

A lua ritualisticamente
Dança no céu todo estrelado
Um roçar de vento frio
Com cheirinho de molhado
O verso escrito no bojo do pensamento
Galopando a beira mar
Mar de pérolas
Mar de Iemanjá
Sertão
Litoral
Propagar!
Pó (É) si a – no Ar

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Alva Flor de Pitangueira

Alva flor de pitangueira
Que docemente dança
Como criança vegetal que é
O sol te acaricia com caricias
De luz e aroma que estão em ti
Como um poema
Que voa nas redes neo-roais de um poeta!

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Eu Te Bem Digo Senhor

Te bem digo Senhor
Pelo vento que sopra em meu rosto
Numa noite de verão
Te bem digo Senhor
Pelos amigos que caminham comigo
& mim auxiliam mostrando a verdade
Eu Te bem digo Senhor
Pelo sol que aqueçe e ilumina
Com seu sorriso de luz
Eu Te bem digo Senhor
Por meus sentidos
Que mim guiam nesse plano
Eu Te bem digo Senhor
Pela água do mar
Que humildimente acaricias meus pés
Eu Te bem digo Senhor
Em ser teu filho que a pesar
Eu de tão longe da casa
Caminha em direção a Ti
Te bem digo Senhor

domingo, 7 de outubro de 2012

Ode á Áurea Rosa

Áurea Rosa
De um jardim paradisíaco
Áurea flor formosa
Aonde estrelas vespertinas vêm cantar
Teu nome antes de vir nascer vespertinas na terra
Áurea rosa
Seja amor que corre e abraço a vida
Como um vento suave que balança teus cabelos encaracolados.

Los Quatros Cavaleiros

Como vermes que pululam em hospitais
Caóticos espalhando suas pseudo, curas.
Como o nome de remédios.
Vejo vocês cartéis químicos.
Como abutres carniceiros
Sobrevoando campos de batalhas
Vejo vocês senhores da guerra
Como fumaça carburante
Saindo da boca de um cão Cérbero
Vejo vocês senhores petroquímicos.
Como campos de refugiados acossados pela fome
E por pandemias vejo vocês políticos tecnocratas
Serviçais da morte.
Quatros cavaleiros do apocalipse:
Peste que dá lucro
Guerra que enriquece
Fome de petróleo
Morte travestida de políticos
Mas à vida prevaleça!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Haikais #12.1

Amoreira florida
Dança com o vento
O rouxinol canta
A lua dorme
Como uma pérola
No lago frio
Dois corpos nus
Pétalas orvalhadas
O amor prossegue

Panfletagens Poeticas I

Masmorras globalizantes
Que não deixam os homens pensarem
Masmorras globalizantes
Que não deixam os homens sonharem!

Atelier a céu aberto

Uma longa viagem (...).
Dervixe desperto, atelier a céu aberto.