terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Poesia,Paz & Pão


Uma loa é jogada no firmamento celestial.
Onde barcos flutuam na abóboda superior
Um som de rebeca é ouvido
É o Cego Aderaldo rabecando seu louvor
Uma rede alva de puro linho vespertino
Donde dorme um menino que exala luz e amor.
Anjos de todas as estirpes voam em profusão.
Trazendo de outras paragens poesia, paz & pão.
Uma loa é jogada no firmamento celestial.
Não uma loa alcoólica – mas, sim uma benta
Uma loa banta – ritualística como um beijo.
Em sua pureza sacrossanta!




segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Ode a Teu Olhar



Teus olhos são duas pedras preciosas a brilhar.
Tem a profundidade de oceanos e a beleza e um mar.
Teu olhar sereno e cristalino como água de cascata.
Teu sorriso é como uma flor entre aberta
Teu sorriso é pétala de flores raras.
Que um anjo barraco trouxe ate a mim

  Para: Mirelly com carinho

Grão Mor



Ó pó grão mor de pradarias sem fim
Dervixe girante á dançar na mão do vento
És contador de estorias –
És mambembe a recitar uma ode á lua
Que embola, enluarada e sorrir um sorriso argênteo.



quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Aos Trancos e Barrancos



Aos trancos e barrancos
O Brazil segue
Segue as cegas os ditames impostos
De cima para baixo.
Políticos pululam como vermes macabros.
Esquemas,
Propinas,
Aumentos de salários. ”exorbitantes”
O povo!
Matando-se numa guerra civil silenciosa.
À esquerda e a direita é uma merda só.
Guerrilheiros do passado, lobos famintos por lucros.
Do momento presente.
Brazil , Brazil é escrevo com Z !
Esse país trabalha para o interesse internacional.
A nação que morra de fome ou como bananas.
Que aqui tem demais!
Até quando, ficaremos calados, ouvindo musica ruim.
Pois é isso, que nos oferecem.
Musica ruim 24 HR no ar.
Leiam Aos Trancos & Barrancos de Darcy Ribeiro.
Ele deixou o restante para ser escrito por nós.
Esse ano seria: o Ano da Desilusão.
Livra o povo Brasileiro dos políticos canalhas.
Livra o povo Brasileiro da alienação em massa.
Livra o povo Brasileiro dos grupos de extermínio.
Viva a revolução!

sábado, 13 de dezembro de 2014

O Sol Dança



 O sol dança por entre as folhas do cajueiro
É uma dança mistica
É uma dança mântrica
De luz e sombra
De sombra e luz
Alquimia matinal,doce como um beijo;
Pão de mel,
Pão de maçã,
Pão de queijo.

Ode á Casa Grande ou de Porta Abertas



Casa Grande de porta sempre abertas
onde o vento trás de longe flores altaneiras
Casa Grande desenhada numa lapide rupestre
Por mãos meninas.
Casa Grande de noites e terreiradas donde a poeira sobe.
Levando musica aos céus.
Casa Grande de janelas abertas mostrando estrelas
Que estão a brilhar.
Casa Grande donde a poesia é morada
E dorme numa rede dependurada no pensamento.
Casa Grande és poesia espalhada no vergel
onde um revoar de pirilampo rabisca teu nome
Casa Grande de braços sempre abertos
Por quem aqui passar!