quinta-feira, 30 de abril de 2015

Réquien Tupiniquim ou Ode a Abujamra



Saibro de gás na boca
Poesias anárquicas recitadas
Entre, nuvens de gás lacrimogêneo.
E o corpo de Abujamra jaz calado.
Refletindo um sorriso de Alan Poe.
Ri do mundo!
Provações! pro  ( vo ) car ( ações ).
Que te fizeram pensar.
O velho Abu fazia com maestria.
Que o paraíso ou o parnaso se abra para ti.
Que uma, musa cante um samba de Noel Rosa.
& o velho Patativa do Assaré de abrace.
E lhe entregue em tuas mãos o livro da vida.

Para tu o ler avidamente.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Ode há Eduardo Galeano



Um condor voa carregando livros
Panfletários em sua garra milenar
Voa por altiplanos Andinos calcinados pelo sol.
As Veias da América Latina continuam abertas.
E o velho condor passa, silencio como um vento espectral.
Faço uma Ode há Eduardo Galeano.
Que fechou os olhos mas, nãos o punhos.
Que continuam serrados perante os senhores da guerra
Que continuam serrados perante a opressão que reina
Um tango Argentino é tocado em Montevidéu.
Um incenso de fumaça de charuto e cigarros sobe
Numa taverna o cheiro de vinho impregna o ar
Um charango e uma flauta pan são tocados
E Pacha Mama põe seu manto sobre ti.
Eduardo Galeano que amas te essa América espoliada
Com toda força de vosso coração
Descanse em paz hermano Pablo Neruda

Te saúda com uma ode sem fim.