Usinas voam lentas e ferruginosas
Por um deserto canavial
Uma tropa de mulas cegas
Carregando mantimento bélico
Para uma revolução sideral
Enxada
Foice
Fuzil
Um poema de Marighella
É recitado
Acampando por rimas fúnebres de fuzil
Uma revoada de andorinhas voa
Por cima dum cemitério de canhões
Que transmuta ferrugem em versos
E que acorda uma nação
Marighella ainda vive!
Escrito a ferro e fogo
Numa lona preta
De um assentado
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