O vento auto de data
Canta no bojo de uma viola
Que treme aos afagos
Do velho menestrel
Um trem carcomido
Pelo tempo, corre.
No altiplano Andino.
Como uma chuva.
Um estrela se aniquila
No céu de Potosi
Como um suspiro.
De um velho mineiro.
Uma bala de fuzil
Voa como ave de rapina
Da boca de um velho curandeiro
Que dorme a cem anos.
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