terça-feira, 29 de junho de 2010
Um anjo mambembe
Um anjo mambembe recitando
Versos, dum poema.
Numa língua morta,
Raios de sol coloidais.
Na aresta duma porta.
Um livro encima duma mesa.
Meditava contemplado o infinito
Que continha em suas páginas.
Escritas, por um índio da tribo Dakota.
Um copo de café exalando aromas.
De paisagens distantes.
Uma ave dando, um rasante e cruzando
Horizontes pintados numa tela, por um.
Artista sem nome.
Um mantra eco no ar.
Recitado por Babaji e repetido por milhares
De estrelas que dançam no firmamento Himalaico.
Enquanto isso, um poeta dorme na porta duma.
Antiga ermida esquecida pelo tempo.
E acalentado, pelas flores e por fadas
Que voavam ao seu redor
Como enigmas duma noite de verão
Que só poetas e crianças sabem traduzir
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