Um dervixe dança no deserto.
O céu inebriando chega, mas perto.
Uma águia escreve na imensidão
Um poema místico em numa língua
Sagrada e antiga que viu a terra nascer.
E morrer.
Uma pedra no silencio recita um hakai
Que faz voar pólen das flores
Que faz a lua dançar como um xamã
Ao redor duma fogueira.
Um dervixe dança no deserto
E o céu inebriado por estrelas
Dorme como criança recém nascida
Do útero galáctico poesia sem fim (...)
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