Um punhado de terra
É jogado ao ar
Em um deserto voador
Que se precipita
Um Dervixe gira
A soltar versos nesse
Deserto que voa no ar
E uma caravana
Pede passagem
É o príncipe que vem
Para contar historias
E o Dervixe descansa
Sedento como um cântaro
E silencioso como um pôr do sol
[é a areia que se acalma no derrame do grão de sol, cansaço de dança da sombra que perde o norte, dança à sorte... cansada]
ResponderExcluirum imenso abraço,
Leonardo B.