Carranca boquiaberta a engolir paisagens.
Enxada enferrujada conta historia.
A língua é o cordel da alma.
O umbuzeiro viceja na seca.
Estradas poeirentas da zona canavieira,
Guardam serpentes em cada passo.
Usina falida e o povo com fome.
Mas, empresário não fica pobre.
Folha de cana corta feito navalha.
E a paz é doce feito mel.
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