quarta-feira, 7 de abril de 2010
semideuses ou ( Monte Kilimanjaro )
Do alto céu abissal azul
O olhar de um semideus
Contemplando o mundo
E Ele estava nu!
Semideuses não sentem vergonha
Igual aos homens
Um canto numa língua
Banta é espraiada no ar
Um rende feita com renda colorida
É estendida no horizonte
Nela dorme um poeta
Que em miração colorida vê
A percorrer horizontes
Um anjo com asas feitas
De fitas coloridas
Da festa do senhor do bonfim
Cruza o monte Kilimanjaro
Carregando consigo uma flauta de bambu
E uma bolsa cheia de pó de estrelas
Magos com vestes brancas
Escrevem na neve signos cabalísticos
Com cinzas de palo santo
Tambores são tocados
E um aroma de fruta tropical
Enfeita a neve e o ar
Do monte kilimanjaro.
Enquanto isso, um casal.
Elevam-se as estrelas
Em um hino tântrico.
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