A lei da rua
Ter aborda
Com bordoadas no olhar,
A lei da rua
Impõe-se com os punhos serrados
Há te acusar?!
De quê és preto ou pobre
De quê és suspeito até que se prove
O contrario nas alçadas da lei
Que é branca e burguesa e cheira há perfume importado.
O povo odeia ladrão, mas o ladrão é o alter ego do povo,
Querendo consumir (se) comprando
Nas liquidações da vida.
Uma tarde de sol vale, mas do que um saco de dinheiro
Vi escrito num muro na cidade de Potosi
Que foi roubado por um bando de branco e nem um foi preso!
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