As mães de Potosí lamentam O fim lento de seus maridos Que mau chegam aos 40 anos Com os seus pulmões esgotados pela silicose Que a montanha carcomida dá de graça Como lágrimas petrificadas de tempo idos As mães de Potosí choram lágrimas De metais ferruginosos do solo Andino A morte ainda anda, por galerias subterrâneas Como um vil torturador, maltrapilho,deixado pelos colonizadores. Para ceifar os mineiros que buscam há prata e encontram a morte As mães de Posotí criam seus filhos para serem devorados Por uma montanha oca,onde há mil galerias ferruginosas Condesentes como uma boca.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
As Mães de Potosí
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