segunda-feira, 30 de maio de 2011

Ad-hoc


ad-hoc $$$ o pleneta queima
ad-hoc $$$ o planeta aqueci
ad-hoc que te enchem os bolsos ($$$)
ad-hoc que te apeteci








Obs: Ad-hoc

Expressão latina que significa "para isto" ou algo criado para a solução de um problema específico ou imediato

domingo, 29 de maio de 2011

Mãe Divina


Divina Mãe põe fosso véu
De luz calma e serena sobre
Vossos filhos que busca te seguir
Que no caminho da senda
Nos leve pela mão e nos ampare
Ó Divina Mãe
E quando cairmos por vacilação
Erga-nos dos abismos que o mundo oculta.
Ó Divina Mãe
Peço – vós de todo meu coração
Que me concedas luz, paz e amor
E que tua Divina presença
Siga-me aonde for.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

In Memorian de Maria do Espírito Santo e João Cláudio Ribeiro da Silva


Mas sangue é derramado
Em nome do deus metálico
Do deus dinheiro
Um exercito, de motosserra.
Avançam com seus algozes e serviçais
Da morte.
Lobistas vestidos de ternos engomados
Desfilam como cães ferozes na câmara
Dos deputados.
E sangue é derramado!
No silencio da mata ouvi-se
Um eco não de ecologia
São de disparos arma de fogo
Que matou um casal
Que ousavam sonhar ...

terça-feira, 24 de maio de 2011

Haikai á folha que cai


O barro dança
Na mão do homem
E se transforma

A folha cai
E dança no ar
Como ave organica

A pedra desse
No lago frio
Que sorri

Cana Pentuada


Um batalhão de cana pentuada
Como um exercicito solto no campo de batalha
& o sol contempla do alto a batalha verdejante

domingo, 22 de maio de 2011

Harmonia Sem Fim


Há numa gotícula de orvalho que dança numa pétala de rosa
Miriades de mundos que se sobrepõem, em um harmonia sem fim.

domingo, 15 de maio de 2011

Anjo Altaneiro


Um céu azul alado
Voa em um tapete florido
Onde estrelas trans-marinas
Sorriem, como, uma ode.
Que um menestrel leva
No bojo de sua viola.
Enquanto isso, o som de uma.
Flauta Andina corta a imensidão
Como um anjo altaneiro.

sábado, 14 de maio de 2011

Fragmeto XIV


Um grão de areia pergunta ao Oceano que o criou e o Oceano faz um silencio de eternidade

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Espantalho


Sol de redemoinhos e um espantalho
Vigiando o caminho

A Pólvora


A pólvora na mão do cangaceiro
É como a farinha na mão do lavrador
Cada um com a sua veste
Cada um com a sua dor

Fragmento XIII


O grimorium Xamanico é a própria natureza

A porta


A porta esta entre aberta
Um aroma de campo adentra
Como uma cantiga
Um jarro contendo água
É uma fonte suspensa que
Esta sobre a mesa.
Enquanto isso, o sol dança
No ritmo de uma citara tocada
Por um Deva.

domingo, 8 de maio de 2011

A dança do orvalho


A dança do orvalho
Na flor que dorme
& sonha está em um
Jardim paradisiaco

Horizontes


Horizontes são estradas
Que tem mas, de mil caminhos
Basta você procurar seu caminho
& segui-lo, com, o coração como bússola.
& um sorriso no rosto como escudo.

Ode à Teka


Teka
Bella Mia
Sorriso de sol
Rosa pía

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Ode a rosa dos ventos


A rosa dos ventos
Que uma anciã carrega nos cabelos
Prateados, como a lua.
Que alva olha a terra
E sorri com uma corola de luz mansa.
Que desce para flori a madrugada.
Serena dorme como um matuto.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Fragmentos XII


Não tenha medo de abismos, cri asas, pois, quem tem asas nem um abismo é intransponível

Hakais A Uma Mandala##18


Uma mandala suspensa
É cor que voa
E ressoa poesia

Pétalas jogadas ao ar
É mar de flor
Suspensa pela mão divina

Silencio de montanha
É cantiga silente
Que voa com o vento

Pólen que dança no Ar


Pólen que dança no ar
A sua dança sagrada
Germinativa e ritualística
A janela do tempo
Entre aberta contempla
A imensidão de um jardim suspenso
O eterno Agora sorri como uma criança.
Recém nascida.
Uma fonte de água límpida que brota,
Como um coração pulsante, dá vida em abundancia.
Como uma cantiga tocada por um Deva.