quinta-feira, 28 de abril de 2011

Canto Alquímico


Canto alquímico que brota
Do ceio da alma.
Fogo que clareia imensidões,
Chama viva que dança.
O fogo foi o primeiro dançarino
Que bailava nas planícies,
O homem o imitou.
O cultuou como um semideus.
Fogo artífice e feiticeiro
Fogo encantador e contador de historias
A vida é escrita em caracteres de fogo
No livro áureo da vida.

A fonte retorna à fonte


A fonte retorna à fonte
Em silencio sem nada dizer
A fonte retorna à fonte
De todas as fontes
Que o espera de abraço abertos
Uma flor de lotus se abre
Um incenso é ofertado
Uma goticula de água cai
No grande oceano e se torna
Um com Deus e com todo Universo
Adeus Sai Baba retornaste a grande fonte
De todo saber

terça-feira, 19 de abril de 2011

Pelegrino da Tradição


Pelegrino da tradição
Que caminha em busca de si mesmo
Anda calado & contemplando a imensidão
Que há dentro do vosso coração
Que bate como um tambor Xamânico
Numa noite silente e contemplativa
Onde estrelas brilham como faróis e dançam
Uma dança sagrada, a mui tempo esquecida.
Pelegrino da tradição
Que o orlo do orvalho
Que a gotícula da chuva
Que um zumbir do inseto
Que o farfalhar das folhas
Que o cantarolar da água no rio
Sejam teus guias e mentores
E um mantra caboclo recitado
Em um rincão distante chegue ate vós
Com: Luz, Paz & Amor (...)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Vento Primordial ou Propagador de Aromas


Vento primordial carregando aromas
Que propaga como flores e frutas
O nome Divino recitado por um Deva
Que medita imóvel como uma montanha
Borboletas azul turquesa voam
Como jóias lapida por um deus
Uma flauta solta uma melodia
Que aplaca a fúria de multidões
Inebriada pela guerra
O pescador de palavras se cala
Perante tanta beleza.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Aves do Paraiso ou Entre Nossos Lábios



O cheiro de sal lembra teu nome
De praia e de sol (...)
Um Mi & um Si e Um Nota arrebol
Que voa entre nossos lábios
Como aves do paraíso.

Fragmentos XI


Um ataque massivo de verbos
Que voavam como gaivotas ou um auspício à liberdade

Aos Grileiros


Grileiros forjadores de mentiras
Que tomam vastidões de terras
Por meios de falcatruas
Usam da violência
Com a mão macabra da pistolagem
Abrem caminho
Para madeiros, posseiros e fazendeiros
Que farão da selva um campo fértil
Que foi regado a sangue e mentiras
Os motosserras e as pistolas unidas
Em nome do desenvolvimento
Um pensamento de Josué de Castro
Vêm a minha memória e diz:
“O verdadeiro desenvolvimento,
É o desenvolvimento do homem”
E é por essas e por outras, que sonho
Em um final feliz.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Ode à Dama Adepta




Teu corpo esculpido
Em madeira de palo santo
Adorna uma ermida
Nos altiplanos Andinos
Cabelos de cor de azeviche
Olhos de esmeraldas
Que adornam teu olhar
Teu corpo é santuário
Que alça o homem às alturas
Inimagináveis (...)
Enquanto isso, um Dervixe
Gira recitando o vosso nome
Que voam como pérolas
Que caem aos pés de um deus.
Como uma chuva paradisíaca

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Aboboda Kandinskiana


Pintura Kandinskiana na aboboda celeste

domingo, 3 de abril de 2011

Odes 1#


Ode de rio
É correnteza

Ode de beijo
É uma boca

Ode da tarde
É céu azul

Ode de coração
É a paz

sábado, 2 de abril de 2011

Fornalha Alquimica . . .


Que o corpo de chupo
Que agora pesa
Seja transmutado
Em ouro, no labor (Latorium)
Alquímico do corpo.
O desejo se transforme
Em fumaça & o que fique
Seja carregado de graça.
Como ouro nupcial.
Na fornalha alquímica d alma(...)

Ousar!


Um abrute rasgava um panfleto publicitário
Que vomitava mentiras.
O asfalto fervia como a pele
De uma gárgula que voava ao meio dia.
Apitos militicos
Buzinas de carros importados
Fumaça incandescente saída
Da boca do dragão capitalista
Que falava na TV como um magnata.
Mesmo assim, a comitiva seguia
Guiada por poetas cantadores
Artistas & uma trupe que em
Meio a tanta sujeira ainda ousa a cantar!