terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Quem é santo num campo de batalha!?


Quem é santo num campo de batalha?!
Um projétel voando velozmente responde:
É aquele que não deixa o ódio dominar o coração
Em meio a escuridão. & some em louca disparada!

Oraçao cabocla ou Benzedeira


Benzo o ramo
Enramado à criar fuló
Benzo o ramo
Que benze e transmuta em amor
Alquimica cabocla
Alquimica com a boca:
Que reza
Alquimia com a mão:
Benze,
Bezedeira e rezedeira mão,
Que limpa á dor do mundo
E cure as feridas, ocultas da alma.
Amém !

Haikais


Terra jogada ao ar
Mundos atomicos que voam
Da palma da mão

Campim limão
Incenso caboblo
Há cruzar caminhos

Dua monhas se olham
Num silencio milenar
Espuma do mar há escrever poesias.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Loa à Mirandela


Canto uma loa* a uma loira
Que veio de longe
Voando nas asas do vento
Canto uma loa
A uma loira
Sorridente como um sol
Vespertino e cantante
Canto uma loa
A uma loira
Que é uma miragem
Que uma Miranda
Mirando ela vejo
Que a vida é tão bela
Que se transluz no seu olhar
De um azul Nordico e profundo
Valeu Mirandela por você existir!

Loa-Cantiga ou poesia cantada na quando se bebe água ou alcoo
Nesse caso,bebi água,rrs N.T

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Canta uma Loa


A luz Isaura sumida
Como gota de luz orvalhada no horizonte
Porteira na ribeira do mundo,
Há guardar paisagens,
Visagens;
Na cuia de um cantador cheia de lágrimas e lamentos.
Terno de terreiro limpo costurando na boca do vento.
Zé Limeira é Menestrel canavieiro jogando seu chapéu puído
Ao Leo ao vento canta uma loa assim:
“Entre um gole e uma loa,
O chão se move,
A lua cai,
Isaura voa”.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Réstia de Luz ou Quebrando Algemas


Quebrai vossas algemas
Que vós atais
Quebrai vossas algemas
Em vossos castelos de lama
Onde cantas vossos deleites.
Como um menestrel faminto
Quebrai vossas algemas
De antigos elos
De antigos vícios
De antigos tormentos
Quebrai vossas algemas
Escalai a parede das masmorras
Onde habitas & (...)
Voai junto à réstia de luz
Que olha para Ti.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Cheiro de Fruta e outras delongas A+


Cheiro de fruta
Que voa e se propaga
Na madrugada, fruta notívaga.
Vôo silente de bacurau.
É sussurro no ouvido do vento,
Que sorri como uma criança.
Rima sem beijo
Chuva & sal
Sopa insípida feita por uma bruxa;
Que recita uma poesia, em um portunhol selvagem.
Em plena madrugada Recifense
Que dizia assim: “Hay uno poema para los ombles e mureles y El corazon palpita
La milhas por horas”
Ao longe um sorriso Lulacorteano* rasga o véu da noite.
Como uma orquestra de frevo a cruzar a ponte Duarte Coelho.


**Alusão a Lula Cortes grande poeta morto em 2011
*Portunhol Selvagem

O transito ou loa à lua


O transito transeunte e epilético
Corre lentamente como um rio espesso
Carros carruagens de pós-moderna
Transportam pelos seus poros automotivos mamelucos hominídeos.
Um louco foragido do hospício canta uma loa à lua
Que sorri matreira e felina na abóboda vespertina.
Um troça de carnavalesca canta na beira do mangue
Onde o poeta other side dorme o seu sonho marginal.
A folha de Pernambuco corre na periferia de mão em mão
Como um mal auguro como uma cantar de uma rasga mortalha.
Que anuncia homi(cídios) como uma vidente sanguinária.

"Fui a Recife hoje e mim inspirei com monóxido e dióxido de carbono"

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Haikais e outras delongas


O canto iniciatico
Do vento( ...)
A propagar aromas.

Uma flor de lotus
Na face do lago.
O silencio tambem canta

Montanha a olhar
Horizontes de axiomas
Numa gota de orvalho.

sábado, 7 de janeiro de 2012

O Choro das Usinas Falidas


O choro das usinas falidas
É um choro ferruginoso e silencioso
Como um ranger de moendas surdas
Que relembram o passado.
O choro das usinas falidas
Onde sirenes surdas e mudas cantam
Um réquiem barraco.
O choro das usinas falidas
Com sua população que ficou
A colher migalhas carcomidas pelo tempo
Os donos oligárquicos estão longe,
A tecer na derme da bandeira nacional.
Novos projetos onde eles saem ilesos e o povo sai falido.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A Ciranda Lunar ou Bem Vindo 2012!


A ciranda lunar
De ondas praeiras
Saia roda ligeira
A rodopiar fuló
Onda tropical em flor
Céu de repentista
Em meio ao sertão agreste, ciranda Jacintiana.
Ao redor duma catingueira Laertiana.
Que joga sabedoria em flores amarelo ouro.
Bem vindo 2012!
Traga em teu bojo multicolorido um buquê
De bem aventuranças (...)
Ciclo cítrico de capim limão,guirlanda de paz e união
Assim seja!
Elimanoel dos santos
02/01/12 União – Caruaru - PE-Brasil.
América do sul
Planeta Terra
Sistema Solar
Um ponto no Universo...