terça-feira, 28 de junho de 2011
domingo, 26 de junho de 2011
Bendito ao só (L) a pino
sábado, 18 de junho de 2011
Só (L) ou Sertões Tropicais
Haikai à Montanha Suspensa
terça-feira, 14 de junho de 2011
Espada de Dervixe
Espada de Dervixe que corta vento
Que dança no deserto
Espada de Dervixe que gira
Como miríades de galáxias na mão
De Deus (...)
Espada de Dervixe que corta a cabeça
Do ego que chafurda na lama do mundo.
Espada de Dervixe escrito está
Em teu semblante, em caracteres antigos.
Um poema de Rumi que faz abalar o céu.
E fazer as estrelas dançarem.
E tu giras ó espada de Dervixe.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Flores da árvore da vida
Flores da árvore da vida
Que enfeitam o cabelo
De uma criança
Jogue seu aroma sagrado
No ar, como incenso ritualístico.
Que o vento
Que a terra
Que o fogo
Que o ar
Se unam num abraço alquímico
& que a vida brote como uma fonte
Em meio ao deserto da existência.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
domingo, 5 de junho de 2011
Zumbi ainda canta
Zumbi ainda canta
Uma negra canção
Em dialeto Banto
Em dialeto Nagô
Navio tumbeiro
Há naufragar no mar
Do esquecimento
Da memória do povo
Zumbi ainda canta
Uma negra canção
Que tem um quê
De liberdade.
Mas, do que uma bandeira branca
Irmãos.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Cantilena ao vento auto de data
O vento auto de data
Canta no bojo de uma viola
Que treme aos afagos
Do velho menestrel
Um trem carcomido
Pelo tempo, corre.
No altiplano Andino.
Como uma chuva.
Um estrela se aniquila
No céu de Potosi
Como um suspiro.
De um velho mineiro.
Uma bala de fuzil
Voa como ave de rapina
Da boca de um velho curandeiro
Que dorme a cem anos.
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