terça-feira, 29 de julho de 2014

Oração aos Elementais ou Mantra Pagão



Ninfas pias de tuas corolas exalam poesia
Que se transformam em estrelas matutinas.
Que nascem e renascem em planetas paradisíacos.
Ondinas lavai-me com água pura da consciência tranquila.
Salamandras ígneas dançarinas purifiquem-me com vosso fogo.
Sagrado e ritualístico.
Gnomos eternos mineradores de aluviões áureos.
Batiza-me em nascedouros de águas cristalinas.
Para que o cristal da alma brilhe dentro de mim.

Assim seja!!!

sábado, 26 de julho de 2014

Hakai #1 La Cordilheira



Os dentes da cordilheira Andina
Sorriem para o céu
Que dança silenciosamente

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Réquiem ou Chorando a Ariano.



Teu olhar se cala
Como mote de violeiro
Em pleno sertão com seus alaridos áridos.
Um exército de caboclos de lança.
Cruza o sertão Paraibano para dançar
Para teus antepassados (...).
Velho Ariano que Chico Ciência te dê um abraço.
Que  o céu de Pernambuco ganhou mais uma estrela.
Que brilha mais forte nos festejos populares.
Da zona da mata ao sertão o mote é um só!
Adeus Ariano Suassuna!

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Uma tarde Gauguiniana



Uma tarde  Gauguiniana contigo
É aquerela trans.marina odes sem fim
Cheiro de menina

terça-feira, 15 de julho de 2014

Grãos Solitários ou Ode ao Deserto


 



Estrelas solitárias brilham no infinito.
Sem saber que eu existo –
O deserto com seu exercito de grãos solitários.
Que voam ao bel prazer do vento.
Um Dervixe recita Rubayts no silencio do deserto.
Que se transformam em sussurros.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Haikai: Céu Grafitado




O céu grafitado em um muro
É xilogravura pós-moderna.
A cidade sorrir como um palhaço

terça-feira, 8 de julho de 2014

Ode à Apsará





Uma nota aromática corta o ar
Como uma espada na mão do vento.
Um alaúde joga notas ao ar.
Que dançam como Apsarás de planetas celestiais.
Um Rubayt é recitado – O sol dança nesse momento!

sábado, 5 de julho de 2014

Ode à América Latina



Um rosário de ossos nas mãos.
O chão calcinado pelo sol como tapete.
Sem vida;
Sem esperança.
O vento Andino leva consigo o cheiro ocre de sangue.
Sangue coagulado da América Latina.
Uma cantiga Quéchua cruza o altiplano como um andarilho.
Que leva consigo um velho charango e uma metralhadora de revoluções.
As veias abertas da América Latina ainda estão sangrando.
O povo sofre penúrias de épocas inquisitoriais.
Os meios de comunicação vendem a ilusão da liberdade.
Em meio a campos minados.
Mas,a esperança,é como, o abraço de Pacha Mama.
Está em todo lugar, hermanos!

terça-feira, 1 de julho de 2014

Salarium


Sal nosso de cada dia
Que o sol capital derrete tudo
Converte ati em uma gotícula d´água.
No Grã oceano do capitalismo.