quinta-feira, 31 de maio de 2012
segunda-feira, 28 de maio de 2012
As Mães de Potosí
As mães de Potosí lamentam O fim lento de seus maridos Que mau chegam aos 40 anos Com os seus pulmões esgotados pela silicose Que a montanha carcomida dá de graça Como lágrimas petrificadas de tempo idos As mães de Potosí choram lágrimas De metais ferruginosos do solo Andino A morte ainda anda, por galerias subterrâneas Como um vil torturador, maltrapilho,deixado pelos colonizadores. Para ceifar os mineiros que buscam há prata e encontram a morte As mães de Posotí criam seus filhos para serem devorados Por uma montanha oca,onde há mil galerias ferruginosas Condesentes como uma boca.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Haikai a Arvores do Encantos
Punhado terra
Não do pirata
Ilhas crepusculares
Pedra de jade
Na cabeça do sultão
Sabedoria ao vento
Folhas que voam
Passaros vegetais
Arvore dos encantados
Ó Fogo que Habita na Rocha
Ó fogo que habita na rocha
E teima sair da entranha da pedra.
Ó fogo que habita na rocha
Humana com seus limites e estreitezas,
Luta em voar, como chama ígnea no céu azul turquesa.
Fogo d alma que nos olhos incendeia
Candeeiro luzido na mão de um monge
Que cruza o altiplano como um vento,
Livre nas asas do tempo.
Ser livre não só caminhar por estradas de pedras,
É voar como vento a paragens distantes,
Ou como a mente do poeta que
Voa na imensidão branca do papel (...)
domingo, 20 de maio de 2012
Sol (dado)
Sol (dado)
Na cara do soldado,
Que cruza o deserto.
Com a lança na mão
Sol impávido colosso
Impávido pelotão
De fuzilamento de luz.
Ofuscante
Sorriso solar
Solares in loco
Deleitoso manjar
Asa de musa que voa
No Ar...
Que teus olhos sejam como faróis
Que teus olhos sejam como faróis,
Que ilumina há escuridão, e que;
A Luz que brilha nele,velha de vosso coração.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Flores do Palo Santo
Flores do palo santo
Enfeitam um altar pagão
E o aroma esfumaçado,
Que sai de tua mão.
Paira no ar (...)
Como uma reza,
Recitada num idioma extinto
A mui tempo.
Só conhecida por crianças,
E pelo vento que tudo vê.
E tudo leva, em seu caminhar sem fim.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Qual a diferença
Qual a diferença do João de Barro
Para Manoel de Barro(s)?!
Um constrei moradas e o outro
- Poesia!
Alada,
Falada,
Como uma lingua que voa
Ramo de Alecrim
Coração de pássaro canoro
A voar na solidão de um bater de asas
Na imensidão de um copo d`água
De água benta!
Lavadora de alma
Como um ramo de alecrim
A dança do Fogo 1
A dança do fogo
Em pradarias distantes
Velho ancião
Grão Mestre Alquímico
Zelador ígneo do templo da alma
Alaúde que canta no deserto
Velho ancião
Limpai o espelho da alma
Com as areias do tempo
Que voam do teu cabelo
Como uma torrente de luz
Limpai o espelho da alma
Para quê o Grande sol brilhe
Com todo seu explendor
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Cantiga Dervixe
Cantiga Dervixe que o vento leva
Em seu levante sem fim
Águia voando alto
Cruzando abismos profundos
Como à condição humana
Que teima em lançar-se em fossas abissais
Cantiga Dervixe que o vento leva
Como soar duma citara sagrada
Tocada por um Deva.
Dissipai as trevas que cegam
A alma em seu caminhar
Rumo ao paraíso que está tão perto
Como uma brisa que sobra diante do olhar.
terça-feira, 8 de maio de 2012
Haikais Brejeiro
Arvore caída
Bacurau voando
No silente madrugar
Aroma de terra
Folhas à voar
Incenso brejeiro
Fogo que corre
Candeeiro mistico
Não mão do poeta
Rede Branca & Vitória Régias
Rede branca estendida no firmamento
É barcarola de caboclo a voar,
Sobrevoa um rio vestido de vitória régias
Florida como noivas à bailar
sábado, 5 de maio de 2012
Chandra Toca a Kalimba
Chandra toca a Kalimba
Com sua alma
Chandra toca a Kalimba
Como a brisa toca uma pétala em flor
Como o sol brilha em um lago
Coberto por flores de lótus
Chandra toca a Kalimba
Como uma mãe que afaga o filho pequeno
Chandra toca a Kalimba
Recitando Mantras,Orações & Hinários
Num ecumenismo sonoro e sagrado
Chandra Lacombe toca a sua Kalimba
Propagando o aroma da paz que ele
Trás em sua musica.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
As Lágrimas do Cacique Raoni
As lágrimas do Cacique Raoni
São as lágrimas dos povos da floresta
Quilombolas,Caboclos,Pescadores e os Índios
Filhos da florestas salvaguarda da Mãe Terra
As lágrimas do Cacique Raoni
É de indignação
De verem milhares de equitares de florestas
E rios caudalosos serem sumariamente afogados
Em nome do deus chamado progresso.
As lágrimas do Cacique Raoni
São as lágrimas de: Chico Mendes,Irmã Dórite
Entre tantos outros que deram a vida pela floresta
Até quando o dinheiro deixara cego os governantes
Que governam em pró de quê?
Dá destruição!
As lágrimas do Cacique Raoni
São como as águas do Rio Amazonas
Correm silenciosas e quando chegam na foz
Grita como milhares de vozes (...)
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Bojo Azul Alado
Lume brilhando no céu
Do bojo duma viola
Onde notas dissonantes
Arrabou diamante
Se abraçam num êxtase Dervixe
Grão Mor de areia rodopiante
Ave madrepérola à voar no seu azul
Do corpo sagrado de Krishna
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