sexta-feira, 25 de abril de 2014

Ode ao Cego Aderaldo

A poeira lá fora não é lamento.
É simplesmente poeira.
Partículas de rochas & sonhos
Um cego com uma rabeca traça palavras ao vento.
É o cego Aderaldo!
Isso sim é lamento, é lamento de poesia rupestre.
Esculpida na rocha do pensamento.
É mantra em vocábulos decassílabos decifrados por andarilhos.
& sonhadores.
Aos teus pés jogo flores e frutos cego Aderaldo para que se
tornem.
Amalgamas de mundo que estão por vir.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Noite Fria

Noite fria onde o vento dança
Como um velho Xamã em um ritual sono e mágico.
Noite fria onde corpos desnudos abraçam-se.
procurando uma gotícula, de extasie, que cai da arvore do paraíso.
Noite fria de Haikais soltos ao vento
Como folhas que voam da árvore da vida
Que sara e cura as feridas da alma ...

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Obelisco

O obelisco equilibrado no quadrante superior
Rara luz que se espalha no vergel
Faz florir as sementeiras e cair chuva do céu
Aboio alquímico no meio da Chapada do Araripe
Estrelas e pirilampos dançando em um festim sem fim.
Amém !

domingo, 6 de abril de 2014

Hakais: Semente

Semente de cerejeira a procurar o céu
Céu azul cálido e profundo a procurar sementes
Germinar irmão é destino de toda semente

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Paz & Natura

Flores tropicais dançam como fadas
Dependuradas no ar.
Um mar de cores e luz
Ofusca meu olhar que abarca meio mundo.
De beleza e exuberância.
Rezo em silencio uma cantiga antiga:
Ahola, Aho, Paz e Natura!