segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Morrer,Germinar e Nascer...


O corpo morre e germina e depois nasce nos jardins paradisíacos da existência.

Escultura Morena



Teu corpo é escultura morena torneada por mãos caboclas.
Saliva Banta e Aimoré veja guardada em teu genoma.
Olhar de tigresa de unhas negras.
Lançaste-te na cama como uma dama no tabuleiro da xadrez da vida.
Carrega em si a energia da vida que pulsa em teu ventre.
Como um zunir de abelha.
O aroma de teu corpo é fina canela.
Então, zele por ela mulher.
& serás feliz.

áurea e rosa


Asa de fogo fátuo no meio do pântano.
Mantra recitado por grilos na alta hora da noite.
Vermelha cor de sangue insígnia para paixão carnaval.
A mosca sempre pousa na ferida.
E a abelha voando no meio do pântano sempre busca o aroma da flor.
Sejamos abelhas no meio charco e dos atoleiros da vida (...)
Busquemos transformar o vermelho sanguinolento das paixões.
No azul do Infinito, pois, o azul carrega em si núncias de vermelho.
& versa e versa.
Para final de conversa busquemos transformar luxuria em amor.
Que é áurea e rosa como uma flor do paraíso.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Guerreiro da Luz


Guerreiro da luz não tenha medo das trevas.
Pois as trevas são ausência da luz.
E tu sabes!
Onde esta a luz?! Oh, guerreiro...
As trevas fogem perante a luz
Que se anuncia.
Como um hakai que recitando.
Em meio à tempestade.
Nesse mundo as trevas e a luz.
São como irmãs que nunca se olham.
Olha tu mesmo as tuas trevas.
E cria asas de puríssima luz, perante esse abismo.
E voa guerreiro.
Que tem asas não teme abismos.

sábado, 22 de outubro de 2011

Os Gritos das Metralhadoras


Os gritos das metralhadoras.

Mecanicamente elaboradas por homens.

Para os extermínios de homens.

Seja numa favela proletária num país tropical.

Ou em guerras tribais em lugarejos Africanos.

O serviço é o mesmo em todos esse lugares.

Matar !

Matar a vida que pulsa no peito como um metralhar de vida.

Projéteis insensíveis que cruzam o ar e levam vidas num átimo de segundo.

Caim matou Abel com um pedaço de osso e se tornou-se branco e pálido como.

O osso que usou para matar seu irmão assim reza: um lenda Étiope.

Que cor se tornará essa humanidade que se extermina numa velocidade assombrosa?!

Ficara da cor do deus lucro que é cego e surdo para as dores do mundo.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Caleidoscópio que é a vida


O deserto se anuncia na frente
Do caminhante como um mar,
Como um mar de incertezas distantes
E dispersas.
O deserto não agride quem nele caminha.
Apenas mostra como somos frágeis e pequenos.
O deserto contém em si oásis onde a vida brota
E pulula como um coração sacro e santo.
Esperando quem tenha o merecimento
De repousar nele.
Oh, caminhante que cruzas o deserto.
Achas primeiramente os oásis que habitam dentro de ti.
Para depois, procurar, tesouros ocultos em vastidões arenosas.
Que a sombra do falcão vele teu caminhar.
Como uma cantiga que um Beduíno canta numa língua antiga.
E que faz os grãos de areias se transmutarem em estrelas.
Dentro desse caleidoscópio que é a vida.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Num orbe


Luz na palma da mão
Na noite que se anuncia,
Abóboda celestina de áureas poesias...
Cântaro cheio de vinho nupcial.
Que um Deva oferta na casa entreaberta.
Flores pestanejam aromas.
Na asa de um beijar flor.
Enquanto isso, uma ode é escrita
Num orbe duma pérola.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Coração,oração e palavras I


Coração é oração, que pulsa.
Oração é coração que sai pela boca
Em palavras...

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O Veneno que Mata


O veneno que mata a inspiração no poeta
É a luxuria que viola há harmonia interior,
O veneno que mata a inspiração do poeta
É a soberba da fome que sorri sordidamente
A sua frente, como um demônio.
O veneno que mata a inspiração no poeta
É o desespero jogado aos quatro ventos
Pela mídia marrom e cinza.
O veneno também é antídoto
Assim diz um dito: popular.
& um poeta canta em frente ao mar
De inspirações paradisíacas.
Onde ele molha os pés em águas claras
& serenas.
E cada passo é um: Hakai uma Ode
E muito, mas...

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Fragmentos XX



“O falcão na mão do caçador é o servo,quando voa é dono de si mesmo”

Rosa Ígnea


Rosa ígnea pegando fogo
Numa pira ritualística.
Aromatizando ar do templo interno.
Como, incenso raro (...)
Rosa ígnea ultima poetisa,
De tempos místicos e eras paradisíacas.
Onde o amor era sagrado ritual,
Que fazia o jardim flori como precioso maná.
Que caia da abóboda celestina e azul
Que anjos guarneciam cantando
Com renitentes violas cravejadas de brilhantes.
Que faziam luzir estrelas.
Que brilham, mais, do que diamantes.
E faiscavam pelo ar.

sábado, 8 de outubro de 2011

O Caduceu


Serpente emplumada
Canto a ti uma ode!
Ave serpentina e alquímica
Curandeira de tempos idos
Serpente emplumada
Que faz o Adepto voar há céus distantes.
E que conhecer imensidões adormecidas
Em nós mesmo (...)
Serpente emplumada
Que sobe pelo caduceu
E transforma
E transmuta
O chumbo do homem em Metal Superior
Seja assim seja!
Serpente emplumada
Nobre curandeira alquímica

Hakais Pendulares


O pendulo dança
Num deserto sonoro
Vento cálido pousa

Ave do paraíso
Descaça silente
Com estrela matutina

Rosa menina sorri
Pétalas ao vento
Que contam historias

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Cântico à Redenção


Cântico à redenção
Que se aproxima laureada por pássaros,
Que voam carregando pétalas que jogam aos teus pés;
Cântico à redenção
Que tem cheiro de fruta rara,
& que sacia a fome para todo o sempre.
Cântico à redenção
Que esta dentro do homem em masmorras
De desejos e de medos,
Voai ao encontrai à redenção
Que toca flauta doce na escuridão,
Para que em meio a gritos e rangeres de dentes
Seja ouvida a voz da liberdade.
Que a redenção carrega consigo.
Como uma pedra preciosa,
Que Ela leva e eleva em seu sorriso.
Vem redenção moça bonita
Levantar esse poeta que teima em errar.

N.T-Redenção significa voltar a voar!

sábado, 1 de outubro de 2011

Flor de Flamboyant




Quando uma bandeira tremular
No chão cálido do dia
Ruas cobertas de poesias e livros
Soltos ao chão.
Um calor tropical crepita na lareira
Incandescente do sol, dissipador de ilusão.
Flor de flamboyant contando estrelas
No pólo sul.
Manto de estrelas translúcidas
Costuradas no firmamento
Cheiro de rosas
Céu azul (...)