sexta-feira, 27 de julho de 2012

Ode à Orbe Urbana # 12 avos

A orbe Urbana
Anda,
Come,
Dorme.
Sonha acordada
Como um sonambulo sem bussola
E sem rumo
A orbe Urbana;
Dança no caos automatizado
E vigiados por olhos mecânicos --
A orbe Urbana ufanamente, corre á precipícios
Arquitetados por cegos.
Que só olham para si mesmo.

A Guirlanda do Teu Sorriso

A guirlando do teu sorriso
É sol primaveril em pleno paraíso
A guirlando do teu sorriso
É enigma nômade como areia do do deserto
Hieroglifo na derme da alma
Como uma tatuagem mistica
A guirlanda do teu sorriso
Carrega em si miríades de aromas florais
Como uma sinfonia sem fim
A guirlanda o teu sorriso
Exorcista a escuridão que há em mim
E mim transporta a mundo distantes
Nas da poesia (...)

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Ó Grande Candeeiro Solar

Ó grande candeeiro solar
Que ilumina o mundo
Que ilumina o mar
Ó grande candeeiro solar
Girassol girante
Propagador de luz
Arrabol diamante
Ó grande candeeiro solar
Que está na mão Divina do Creador
Que a tudo sustenta
Ó grande candeeiro solar
Há dançar no azul do firmamento
Como uma poesia éteria e eterna
Como o Grande candeeiro sola

sábado, 21 de julho de 2012

Fragmentos de Momentos

A vida é um fragmento de momentos
É colcha de retalho;
É mosaicos de cores cintilantes,
Que brilham como estrelas.
A vida é como um atômo e dança como um Dervixe
Que gira no vázio de si mesmo
E se apaga sem deixar vestigio.

Pergaminho ou Vi Fragmentos

Vi fragmentos de palavras numa gota de água
Que se precipitava do céu.
Vi mundos que se condensavam num pedra de cristal.
Vi formas sagradas em um grão de polen, que voava como um anjo.
Vi miriades e miriades de estrelas no olhar de uma criança.
Vi um coração voando alto como águia altaneira
Quando amou pela primeira vez.
Vi e continuo vendo o pergaminho da vida
Há se desenrolar em minha frente. .

Na Solidão do Meio dia

A caixa sonora da alma
Se chama o coração
Os olhos são como lunetas e janelas
Que buscam horizontes
As mãos e os pés auxiliares
E amigos que labutam pela a vida há fora.
A boca caixa acústica à percutir palavras
Que voam como passaros no céu azul do momento.
O corpo santuário da alma e do espirito que a tudo
Vivifica (vivo & fica),como o sol que ilumina
Na solidão do meio dia.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

No Deserto Branco do Papel

Branco é o papel
Negra tinta tradutora
Forma pensamentos
Verborágicos (...)
Na palma da mão,
Etnologia de palavras flutuantes
Pensamento no ar
É
pensamento,
No deserto branco do papel é poesia

Oração Xamanica

Sou maior que meus pecados
Maior que meus pecados EU SOU
Vento,
Brisa,
Riacho grão tradutor (...)
Sou maior que meus pecados
Maior que meus pecados EU SOU
Desertos Dervixes
Grãos Girador,
Sou maior que meus pecados
Maior que meus pecados EU SOU
Sentelha d ´alma
Puro amor,
Sou maior que meus pecados
Maior que meus pecados EU SOU
Arco iris
Lotus em flor,
Sou maior que meus pecados
Maior que meus pecados EU SOU
Riachos, encontro de rios
Divina flor
Sou maior que meus pecados
Maior que meus pecados EU SOU
Divino Mestre luz & amor
Sou maior que meus pecados
Maior que meus pecados EU SOU

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Ode à Uma Bota Ou Incensário de Anderilho

Minha bota velha guerra
Devoradora de estradas
& milhas.
Aduaneira Andina
Andarilha de trilhas crepusculares
Pirilampos ao ares
Como fadas flamejantes
Minha bota és incensário as vezes
Nessas estradas tão distantes

Daí-me Inspiraçãp

Daí-me inspiração
De uma rosa orvalhando
Lágrima de cristal
Daí-me inspiração
De um amanhecer
Num paraiso equidistante.
Daí-me inspiração
De um cheiro de alecrim
Madrugador.
Daí-me inspiração
De uma flor enfeitando o cabelo
Da bem amada.
Daí-me inspiração
De um banho de cascata
Que limpa a alma.
Daí-me inspiração
De um sorriso de criança
Mel e melodioso
Como a vida
Daí-me inspiração
Ins pirar + (Ação)
Movimennnnto....

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Imensidão ou Pássaros

Queimo folha de canela
Numa cuia feita de poesia
Para que mim purificar
Como água de cachoeira
Para que mim purificar
Por inteiro
Não pela metade (...)
Queimo pétalas de uma roseira
Na cuia de minha mão
Para que mim faça sonhar
Com hà imensidão (...)

Panfletagem Parte I

A palavra gás lacrimogêneo
Provém do Latim lacrima= a lágrimas
Que caem quando esse maledito gás
Toma conta do ar.
Comumente chamado de:
chlorobenzylidenemalononitrile
Nome cientifico para esse gás nefasto.
“Bala de boracha voando
E o gás de lacrimogêneo jogando sua nuvem
irritante
Pelo ar .... com um toque de pimenta para sufocar
está
pronto
O palco para policia fazer o que mas gosta, baixar o cacete nas costas
De quem estiver em sua frente”

Haikais Tupininquins In 8

Pedra deitada
Na ribanceira do rio
Água que caminha
Folha de buriti
Adornando o céu
Casa de cabloco
Candeeiro pegando fogo
Na mão de um ancião
Fogo fátuo