terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Rodopiar
Réquiem à quarta-feira de Cinzas
Legiões de anjos caidos
Cantam na frente duma igreja
Que esta com as portas fechadas.
Um réquiem num latim arcaico,
Carne de canhão.
Caminham numa longa avenida
Sem fim.
Rumo ao cao devidamente organizado
& asfixiante de um dia qualquer
Um anjo violeiro.
Com uma viola empunhada na mão
Reza um Bendito no idioma Banto.
Que fez cair pó de estrelas
De estrelas Luzitanas.
Numa miriade extasiante
“A vida vale a pena”- Escrito num livro Mistico em caracteres de fogo carregado por uma criança numa, Quarta-feira de cinzas, que finalmente chegava Ao fim. ( . . . )
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Numa quarta-feira de Cinzas
A poeira da carne se esvai
A poeira da carne se vai
Como sombra mambembe
Há dançar por ruas
Caladas
Por ruas caídas
A poeira da carne se vai
Numa quarta-feira de cinzas
Num país tropical chamado Brazil
A policia conta seus mortos
Os políticos contam seus lucros
O povo conta as horas para
Cair na festa do gordo momo
Outra vez, como um festim.
Profano que a cada ano
Repeti-se.
A poeira da carne se vai
Numa quarta-feira de cinzas
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Vi Clarão na Pedra Escura
Vi clarão na pedra escura
Jarra cravejada de estrelas
Que luziam no firmamento
Vi um pé de pau d´arco
Correr nas asas do vento
A propagar sementes
Vi clarão na pedra escura
Abelha solta no vergel
Pedra de azeviche
Guardada dentro de uma butija
Numa noite sertaneja
Eu vi a lua acesa
Como uma tocha vivente
Ouvi viola translucidas
A alegrar essa gente
Vi clarão na pedra escura
Poesia é rara semente
Fonte Cristalina onde uma semente cai
Fonte cristalina onde uma semente cai
Voo nupcial de abelha rainha
Cheiro de relva
De selva
De erva daninha
& de tudo mas (...)
Fonte cristalina onde uma semente cai
Beijo de jaboticaba
Punhado de terra
Um Haikai
Com sabor e cheiro de uva
Que cai como uma luva
Num discipulo de Baco
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
O girassol no Cabelo do Vento
Casa de um Lugarejo
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Oases dentro de si mesmo
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Sou Frida
Sou Frida
Frida Khalo
Magna rosa silenciosa
Sou Frida
Frida Khalo
Escancaro ao mundo
Minha dor
Sou Frida
Frida Khalo
Sofrer sou (fro)
Por amor
Sou Frida
Frida Khalo
Pinto minha dor
Que rodopia no mundo
Sou Frida
Frida Khalo
Pinto por Amor
A Jurema Fulorando
A jurema fulorando
Flores brancas vi ela (jurema) oferecendo suas fulores.
Numa paisagem agreste
A jurema efeitada como uma noiva
Há dançar em meio ao vergel
Abalhas zunidos
Doce mel de uruçu
Doce mel.
A jurema fulorando
Com seu vestido rodado
De flores rodopiantes
Como pirilanpos alados.
A jurema fulorando
Viçosa só uma novilha
Viola cabocla cantante
Vistosa noite de poesia
A jurema fulorando
Ao longe Ciel tocava sua rabeca
Que Cabalisticamente misturava fel & mel
Inferno e céu.
Num forro do cranco
& a jurema dançava sua dança sofrida
Jogando suas fulós,suas flor,suas flores
Pluralmente falando:Valeu(s).
Escada de Folha ou Igarapé
Assinar:
Postagens (Atom)