terça-feira, 29 de novembro de 2011
O Grito
A um grito contido e silêncioso
Em cada atômo que voa no infinito.
A um grito sublime e puro
No Dervixe que voa no meio do deserto.
A um grito pulsante
Quando dois amantes se beijam
A um grito de dor
Na queda duma estrela no céu
A um grito florido
Na bolsa do almiscareiro
A um grito de constelações na boca
Do hmem!
A um grito que o vácuo do universo
Não consegui conter
Nas palavras (...)
Oh,Corpo
Oh, corpo inerte que torpimente
Sucumbe por caricias efemeras
Dentro de leito sem o leite
E que se transforma em cela
Em jaula e em carceri profano.
Oh, corpo que o fogo que te forjou
Que o fogo que te queima no leito
I(mundo) seja teu libertador.
Não jogues pela janela o que tens de melhor
Oh, corpo profano e santo
Puro e pecador.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Acorde e Voe
Acorde e voe como um falcão
No meio ao deserto
& procure um Oasis
Tribos de Beduínos dançam,
No meio do deserto
Uma dança milenar.
O deserto com seu exercito.
De areias nômades avança, para dentro de si mesmo.
Trago comigo uma pedra mística.
Onde habitam mundos dentro de mundos.
Encontro no caminho uma caixa, contendo pedras rúnicas.
E jogo para o alto e vejo o destino traçado nas nuvens.
A vida é Feita de novidades
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Dama da Noite ou Flor Madrugadeira
Candeeiro Luzente
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Um Hakai e uma Resposta ( ... )
Ferro de usinagens sileiciosas
Bueiro de fuligem esvoassante
Onde estão teus donos?
Canaviais abandonados à sorte.
Faen esquecido a voar no infinto.
Onde estão as mãos?
Mãos encaliçadas e sombrias.
Agora,dormem no deserto.
Onde estão teus donos?
Um gavião ripino, algoz
E devorador da a resposta:
“Os donos do latifundio estão longe,
Devorando terras e homens como uma usina
Que teima em moer silenciosamente no meio dos canaviais da vida”
La Voz
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Lambú
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Vi ou Cordel Na Folha da Cana
Vi usina voando baixo
Na imensidão campesina.
Tropel de cavalos baios.
Levantando poeira assina.
Vi cruz feita de enxadas.
Em encruzilhadas sonoras.
Corpos estendidos nas covas.
Esperando Nossa Senhora da Boa Hora.
Vi luzeiro no monte santo.
Chuva estendida no varal.
Bala forjada no inferno.
Cruz de ferro
Cruz de pau
Vi Sete anjos benditos.
Rezando na madrugada
Cordel na folha da cana.
Escrita com sangue em noites de trovadas.
Finados ou Os que já se foram...
Assinar:
Postagens (Atom)