quinta-feira, 29 de maio de 2014

A rua dos desencantos ou choro de vela

A rua dos desencantos
Desdentada e cheia de desdem á vida.
Que passa,virgem e vespertina.
A rua dos desencantos -
Por centavos prostituída.
Comeste da arvore do conhecimento!?
Agora,sorves o fruto amargo, de querer saber demais.

domingo, 25 de maio de 2014

Prece ao Sol

Em um templo sem paredes
& sem muros cantarei teu nome.
Contemplarei do alto de cordilheiras
Onde o vento vem até mim.
Elevar minhas preces a ti .
Templos sem muros e paredes
Templos a céu aberto como planícies intocadas.
Como virgens Vestais!
O Sol dança no zênite uma dança milenar.
E eu humildemente, me, silencio, diante da grandeza.
Que se anuncia ( ... ).

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Rubayat: O Jardim do Sultão ou Grão de Poeira

Grão de poeira
É Dervixe que gira
No jardim do Sultão
Um alaúde é tocado
O grão de poeira para em êxtase.
E contempla as notas que dançam suspensas no ar.

Aos Abutres Engravatados

Os abutres engravatados do alto dos arranha céu.
Vendem guerras e conflitos armados que dão lucros.
Os abutres poliglotas e sem caráter que voam de canto a canto.
Espalhando a morte, como uma, fumaça exalada da boca de um canhão.
Os abutres e seus serviçais lobistas e mercenários que vendem a alma por regalias.
Vejo em teus olhos de cárcere que a paz para ti não dá lucro!
Mas, a esperança, é a ultima que morre nessa guerra que tu criaste.
Velho abutre e senhores da guerra...

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Abraço

O silencio da noite.
É bom como um livro aberto.
É bom como um abraço.
Que se dá na eternidade.
Doce & bela namorada.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Na Iris dos teus Olhos

Os meus olhos te procuram
Como os horizontes procuram o infinito
Os meus olhos te procuram
Como estrelas procuram estrelas
Escondidas no azul profundo do céu
Os meus olhos te procuram
Como um aroma saído do paraíso
Procura o paraíso (...).
Na Iris dos teus olhos vejo:
Poemas e odes escritas num idioma antigo e eterno.
O amor !

O Grão e a Folha

O grão e a folha
O grão de areia
A folha que voa
Ambos, efêmeros e eternos.
O grão que canta
A folha que chora
Quando o grão vai embora!