sábado, 7 de novembro de 2015

Traduzir ...



O branco do papel é deserto que o poeta cruza

Suas pegadas na areia são como letras, caracteres,

Ideogramas que do alto o um anjo lê e relê (...).

& recita em voz alta.

Criando estrelas e sons que o homem traduz em palavras.

Panteão & Frutas Tropicais


O aroma caliente de maracujá

Impregna o ar (...)

Caju dependurado como um brinco.

Brinca com as cores e os aromas.

O tropico mesmo espoliado

Mostra sua beleza Edênica.

Borboletas, voam como anjos

Pintados a dedo.

Por deuses de um panteão

Que o tempo esqueceu.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Virtudes de Crianças e Poetas

Tecer palavras na rede do pensamento –
Dormir um sono de orvalho & acordar,
Em um paraíso distante – Es as virtudes das
Crianças e dos poetas.

terça-feira, 7 de julho de 2015


Baforada de incenso ritualístico
há correr nas estradas empoeiradas
Caboclo de lança!
Tu te lanças nessa jornada:
De voar,
De ser voador em ultra-mar
Nunca,dantes navegados.
Azougue de cachaça e pólvora
Que te faz correr entre dimensões paralelas.
Paralelepípedos na canela!
Luz de lampião
Luz de vela
A velar o teu caminho caboclo!
Caboclinho ...



segunda-feira, 29 de junho de 2015

Perguntas - 1



Quem criou o canhão?!
Dragão ferruginoso cuspidor de fogo.

Escrito num beco escuso na cidade de Bogotá – Colômbia.

Lapidem qui necat - A Pedra que Mata




Uma pedra sem nexo
Sexo sem tesão
Tesão sem sexo
Uma pedra doida
Uma pedra louca
Caco de vidro na boca
Sex(t)o sentido desconexo
Pela pedra loka
Antítese alquímica
Que mata!
Mata negro ,
Mata blanco ,nas esquinas.
Esquivas da vida.

Barro Chibcha ou Mundos e Sonhos



Barro Chibcha
Trazes consigo o enigma –
Do amálgama da tierra.
Folhas que caem
Sobre ti – como anjos vegetais!
Que tu tragas, em baforadas
Incendiárias e poéticas ( ... ).
Barro Chibcha.
Uma ode Nerudiana.
É rabiscada em uma árvore sagrada.
Dela verte, uma seiva, que crea mundos.
& sonhos.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Excluidos da Tamarineira



Excluídos da Tamarineira
Dançando em plena rua do hellcife.
 Réquiens de cavalos mancos
E palhaços maltrapilhos são cantados.
Num latim arcaico.
Excluídos da Tamarineira
Sem tetos e sem juízo – perambulam
Por ruas solitárias – como seus olhares
O hospício foi tomado em nome do progresso.
Agora, seus hospedes vagam na cidade inquisidora.
Excluídos da Tamarineira
Tua dor não é sentida pela cidade insensível
Tua dor é mascarada entre holofotes e sirenes de carros
De policia –
Anjos sem asas que Santa Nise da Silveira vós ilumine
No mar revoltoso dos sóbrios e ajuizados.







domingo, 31 de maio de 2015

O Vento - Haikai



O vento sussurra versos
A montanha silenciosa ouve.
O rio conta as horas.

La Rua



A rua inquisidora se traveste de mambembe.
Ela tem todos os nomes,
Todos os CPI´s.
A rua arquétipo do caos urbanizante
Agoniza com a própria criação!
Os hominídeos tribalizado em sua hierarquia.
Hierarquia de cor e de posse.
Me diz quanto tens, que te direi quem és
Escrito com tinta e sangue em um beco em Nova York.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Réquien Tupiniquim ou Ode a Abujamra



Saibro de gás na boca
Poesias anárquicas recitadas
Entre, nuvens de gás lacrimogêneo.
E o corpo de Abujamra jaz calado.
Refletindo um sorriso de Alan Poe.
Ri do mundo!
Provações! pro  ( vo ) car ( ações ).
Que te fizeram pensar.
O velho Abu fazia com maestria.
Que o paraíso ou o parnaso se abra para ti.
Que uma, musa cante um samba de Noel Rosa.
& o velho Patativa do Assaré de abrace.
E lhe entregue em tuas mãos o livro da vida.

Para tu o ler avidamente.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Ode há Eduardo Galeano



Um condor voa carregando livros
Panfletários em sua garra milenar
Voa por altiplanos Andinos calcinados pelo sol.
As Veias da América Latina continuam abertas.
E o velho condor passa, silencio como um vento espectral.
Faço uma Ode há Eduardo Galeano.
Que fechou os olhos mas, nãos o punhos.
Que continuam serrados perante os senhores da guerra
Que continuam serrados perante a opressão que reina
Um tango Argentino é tocado em Montevidéu.
Um incenso de fumaça de charuto e cigarros sobe
Numa taverna o cheiro de vinho impregna o ar
Um charango e uma flauta pan são tocados
E Pacha Mama põe seu manto sobre ti.
Eduardo Galeano que amas te essa América espoliada
Com toda força de vosso coração
Descanse em paz hermano Pablo Neruda

Te saúda com uma ode sem fim.

quinta-feira, 19 de março de 2015

No Limiar da Tarde



Uma flauta canta no limiar da tarde
Um alaúde é dedilhado pelo vento
Que profetiza revoluções e arte!

domingo, 1 de março de 2015

La Dom Quixote Futurista!

Um Dom Quixote futurista
Montando numa Harley
Destruindo, torres de telecomunicações.
Dom Quixote futurista!

Salva-nos da alienação da ditadura do conhecimento.
Escrito está num Portãnol Selvagem:
" Hay ermanos peguemos las armas de la revolucion,
peguemos en nada pus lo nada el que nus restan!"

Ratos,Ovelhas e Politica & Pouco de Polvóra



Um punhado de pólvora
Na mão do povo, é canhão!
É canhão proletário:
Há cantar a Internacional Comunista.
Em ruas, vielas e becos sem saída.
Onde, ratos suicidas cantam uma ode há Bakunin!
Os ratos se tornaram urbanos e nocivos, o homem também.
Quem arrebanhou as ovelhas, elas eram livres!
Um punhado de pólvora
Na mão do povo, é fogo de artificio em tempo de paz.


Para: Silvio meu caro amigo que sorrir um sorriso Sardônico! 

domingo, 22 de fevereiro de 2015

No Silencio das Horas



No silencio das horas
Um anjo vestido de vento (...).
Vem depositar.
Brisas e sorrisos.
Aos pés do tempo.
Que colhe flores em paisagens desconhecidas.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Ode à Flor de Lótus



Tu que dormes silente
Na flor d´água
Lotus de mil pétalas despertadas
Aromas que se elevam entre mundos
Éons equidistantes na paisagem
Miração de mandalas voadoras

Flor de lótus!

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Lhe Ofereço


Flores que alegram caminhos
Sem cobrar nada por isso
Flores coloridas por pinceis invisíveis
Que humildemente lhe ofereço

Andarilho Solitário


Ao andarilho solitário
Cavalgando em galope a beira mar
Uma viola tocada numa ermida
Trás em si, o som do mar.
Ao andarilho solitário.
Cavaleiro errante,
Pé de vento alucinado.
Anunciador de poesia!
Ao andarilho solitário
A imensidão sorrir, como uma dama inefável.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Terra Brasilis


Terra brasilis
De braseiro aceso
A clarear a noite
Terra brasilis
De poesia rupestre
Donde um revoar de Patativas
Saúdam o poeta Nortista
Terra brasilis
Que jogo ao céu
E vejo nascerem planetas
Do seu fecundo torrão

Em algum lugar na mata



Água benta – água banta
Água de cachoeira!
A limpar pensamentos
Impuros
A limpar sentimentos
Que não são bons
Água que leva e eleva
Numa tarde tão simples

Em algum lugar na mata.


Bonito - PE 31-12-14