domingo, 30 de novembro de 2014

Ela ou Sentada na Lua



Ela sentada na lua vendo à cidade em chamas luminosas de luzes artificiais.


Para: Safira Rosa





quarta-feira, 26 de novembro de 2014

A Catedral das Enxadas

















A catedral das enxadas
Erguida no meio do nada
Erguida em meio ao povo
Que caminha labutando dias melhores
A catedral sem cátedra
Sem títulos Honoris Causa
Mas, tem a sabedoria de mãos calejadas
Que faz brotar fartura do chão.
Como versos de Patativa do Assaré.
Agricultor e poeta!
A catedral das enxadas
Onde dança um deus agricultor
Na dança circular das sementes.

domingo, 23 de novembro de 2014

A Mosca Mecanicista ou Ode Ao Silencio




O maquinário toca sua cacofonia insalubre
O cheiro ocre do óleo
Invade o ar ( ... ).
Sorrindo,mordazmente
Como uma mosca mecanicista;
Braços ávidos labutam.
Como um coro silencioso
Movido a sonhos e dúvidas!

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Ode a Manoel de Barros


Hoje pela parte da manhã
Minha irmã me falou que Manoel de Barros
Havia  falecido.
Pensei comigo:
Um poeta foi embora
Um poeta passarinho
Pois, é isso, que ele é!
Um passarinho que vai encantar
Em algum jardim celestial.
Junto com a tantos outros de sua estirpe.
Mas, a tua poesia ficou.
Entalhada a ferro e fogo na memoria coletivo do povo.
Caro Manoel de Barros.
De poesia simples & singela como uma folha
Que cai e vai embora.
Teu réquiem é de cantiga de grilos
& revoadas de borboletas


Imemoria a Manoel de Barros

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Ode à pitangueira e ao Céu estrelado - Opus Nobílis


Flor de pitangueira
Enfeitando teu cabelo
Jogando aroma tupiniquim
Ao vento.
Que sutilmente dança.
Uma dança ritualística e sonora
Ao mesmo tempo.
E no céu estrelas desfilam
Numa noite de verão.
Como joias na epiderme celestial.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Ode a Pí



O teu elemento de chamou de volta
Pí rodo(pi)ante partícula Gravataense
Mameluco.mambembe &tocador de tambor.
O maracatu tocou fundo
Na entranha da tierra donde pedro tierra
Te teceu em versos panfletário.
Pí de sorriso anárquico de abrir fila em meio
A multidão.
Descanse em paz meu irmão!

In memoria a Pí