domingo, 29 de dezembro de 2013

Terra Paz & Paz

O sistema obscurece quem fala a verdade!
Quem fala em Pedro Tierra?
Quem fala em Carlos Marighela?
O arame ensanguentado canta uma cantiga amarga
Como um réquiem cantado por índios e negros subtraídos
De sua terra natal
A lua observadora sussurra no ouvido da noite
Fogo e revoluções como um hino abafado
Por canhões e baionetas
Mas, o povo tecem sonhos em vastidões conquistadas.
Pedem: terra, paz & pão!

Um aroma de Alecrim Ou Noite de Dezembro

Um aroma de alecrim
Numa noite de Dezembro
De estrelas translúcidas
Como fadas de um jardim suspenso
No meio da Caatinga florida
Um aroma de alecrim
Como uma reza Banta
Como um reza Benta
Que afasta tudo quanto é ruim
E trás, o belo e o harmonioso.
Para dentro do homem!
Assim seja nessa noite irmão
Assim seja (...)

Ode á Mãos Sujas

Mãos sujas com barro
Escrevem poemas
Em formas vasos de raríssima beleza
Mãos sujas de fuligem
Erguem castelos de impávida estatura
Mãos sujas com o suor
Labutam campos e serrados
E leva comida á mesa
Mãos sujas com tinta
Pinta o que o coração mostra
Mãos sujas com palavras
Rabiscam palavras,
Odes,
Poesias!

Hakai na Epiderme da Noite

Uma flauta é tocada
Na epiderme da noite
Estrelas brilham como faróis
Notas dançam na escuridão

Simbolos Rupestres

Simbolos rupestres escritos há milênios
A amalgama da vontade com seus símbolos áureos
O homem rabiscava seus primeiros poemas
Hermeticamente pintados
Ritualisticamente esboçados numa nuance de cores primitivas
Como a vontade!

sábado, 21 de dezembro de 2013

O Silêncio Sorrir

O silêncio sorrir
Uma cascata
Que corre entre as pedras
O silêncio sorrir
Como o vôo duma borboleta de Muzo.
Que dança idilicamente na tarde primaveril.
O silêncio sorrir
Como um arco Iris
Em teus lábios entre abertos.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Estrela Solitária

Uma estrela solitária dança
No céu azul turquesa e tropical
Pés de bananeira oferecem seus frondosos cachos.
De um amarelo paradisíaco!
A estrela que dança sozinha
Como uma abelha solta no vergel
A estrela sorrir:
Luzes, como rimas Nerudianas.

Notas

Olho à imensidão que está em mim
Como uma nota a ser tocada
A sinfonia das horas dá seu compasso.
Numa miríade de notas infinitas.
Que seja chama tempo.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Ode a Mandela

Ode a Mandela
Não seja uma ode sofrida
Pois, o mesmo fez da poesia.
Antídoto para não enlouquecer!
Ode a Mandela
Rubro como o sol da África.
Há dançar ritualisticamente na imensidão.
Ode a Mandela
E a sua coragem de suportar no cárcere, príncipe carniceiro.
Anos e anos de solidão.
Ode a Mandela
Que lutou pela igualdade ao direito de ser Humano
Não importando a cor
Ou o credo!
Ode a Mandela
Que repousa como um sol nas imensidões da Mama África.
Ode a Mandela!

Raios de Sol Vegetal

Os raios de sol
Luzem e benzem
As flores da chakrona Como um mantra silencioso
& eterno (...)
A alquimia cabocla
Dançando em notas fractais
Como raios,
Raio de luz vegetal.
Que beija o sorriso do astro rei.
Que é luz,
Que é luz,
Irmão!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Ode as ruas da Babilônia

As ruas da Babilônia
Com seu idioma idiossincrático
E turbulento
Poeira de estradas na sola do pé
Um andarilho que joga runas
Ao vento e descobri estradas perdidas
As ruas da Babilônia
As ruas da velha e imorredoura Babilônia

terça-feira, 19 de novembro de 2013

A Fúria do Fuzil

A fúria do fuzil
Não é mecanicista
É puramente humana
Como a dor e as lágrimas
Que o fuzil faz.

O Sino Carrega (...)

O sino carrega em si à sina
De ser sino!
Ser farol sonoro
De puro metal
Em meio à cidade
Que dorme como gárgulas
Em precipícios feitos de concreto armado.

Boi de Barro

Fragmentos de gotas de caem
Do oceano aéreo
Um boi de barro dança na feira de Caruaru
Festejando a chuvarada que principia

Ode à Flor de Maracujá

Flor de maracujá incrustada como uma pedra preciosa
No dossel de um pé de cajueiro
Aroma tropical em notas dissonantes
Arrebol de luz
Azul diamante (...)

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O Baú de Padim Cicero

O baú de Padim Cicero
Feito em madeira de lei
Enfeitado com imagens oníricas
E símbolos cabalísticos
Recheado com livros do index inquisitório
De Orígenes ao Cosmogenêses de Helena Bravastsky
& mapas celestiais escritos em folhetos de cordel
Feito por repentista em estado de êxtase cordealistico
Confiscado por mãos obscuras quando Padim Cicero
Desencarnou!

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Escrito está!

Transformem os tangues de guerras em arados e as metralhadoras em vigorosas enxadas Escrito está a ferro e fuego num Beco em Potosi na Bolivia"

Mãos Vitalinas & Xote Gonzaguiano

Um rio é rua d água
A correr no horizonte
Uma rede é nave espacial
A navegar no oceano onírico
Fumaça de incenso é nuvem
Onde anjos feitos de barro
E por mãos Vitalinas
Vêem cantar um xote Gonzaguiano.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Luz ou Hakais Caboclos

Arames farpados são cordas de violas opressoras
Cano de metralhadora é braço de carrasco mecanicista
Aviões bombardeiros é a morta anunciada
Luz na encruzilhada é despacho com certeza!

Respostas

Aroma para aonde tu vais?!
Diz o aroma:
“Propagar nuances e miriades
De mim mesmo,irmão vento!”

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Fragmento

A imensidão é um chapeu na cabeça miuda da humanidade

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Manifesto aos Ratos Voadores

Ratos voadores que devoram livros
Como um exercito de traças
Grafitam gritos de protesto
Em becos sem saida
Ratos voadores que não deixam ser
Devorados pela mesmice da cidade:
Escrevendo poesia
Esculpindo sonhos de metal
Moldando com o barro castelos intrasnponiveis
Ratos voadores que contestam a ordem vigente
Como musica e suor
Voam em plena noite jogando panfletos suicidas
Que caem como bombas niilista
Ou como hakais surrelaistas
Ratos voadores saem da carvena proletaria
E ganham o mundo
Como um vento soprado aos quatro cantos
Ratos voadores voai e propagai a revolução
Que é pensar por si mesmo!

Não Temas

Não temas os abismos
Ele sorrie para ti como uma dama vestal.
O maior inimigo que podes encontrar na caminhada
É você mesmo!
Use vossas asas e com tua guarra quebre as algemas
Que te prendem!
O pior cárcere é a mente poluida.
E a pior algema é o coração sujo de ódio e de rancor.
Recite versos áureos á imensidão que te abraça.
Assim seja!
Irmão ...

domingo, 29 de setembro de 2013

Hakai Grafitado no muro - Becos & ruelas e outras cositas mais 2

Hakai grafitado em um muro
Dizia assim:
“Besouro manganga
É tanque de guerra afamado
A voar no céu tupiniquim”

Num Altar

Num altar de flores raras.
Recito uma ode
Com divinas palavras
Na palma da minha mão.
Que sopro ao vento do norte.
Com infinita gratidão.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Curvo-Me

Curvo-me diante de ti.
Óh silencio & beijo vossa mão adornada.
Com estrelas que cintilam em galáxias distantes.
& brilham mais que diamantes.

Cigarra Cigana

Cigarra cigana
Notas esvoaçantes
Mi ,Si,Dó diamante!
Teu peito é orquestra cinzelada
No horizonte tropical.
A cantar sem nada cobrar.

sábado, 21 de setembro de 2013

Hakai - Encontros dos Rios

O encontro dos rios
É um abraço liquido
Um barco navega tranquilo
& dois amantes se beijam

Etimologia do Silencio

Palavra contém si aromas
Nuances ancestrais
Etimologia do silencio
Étimos de poesias rabiscadas, na areia do tempo.
E jogada por um Dervixe que recitava versos.
Em um idioma antigo falado por anjos e crianças.
A palavra contém si aromas.
& mistérios. (...)
Engrenagens de usinas voadoras
Co-criadora de universos que se transfiguram
Na derme branca do papel.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Becos,Ruelas e outras cositas mais!

Em um beco sem saida na cidade de Gravatá
Está escrito a giz e fogo:
“A verdade doi como um pontapé,e esse preifeito é um filho da p...”

XiloRupestres

Grafites são xilogravuras pós-mordernas
Na derme urbana (...)
Como hierogrifos primitivos.
Ou pinturas rupestres ,feitas na escuridão de Lascaux*.
Exprimem a memória coletiva do povo.
O povo urbano em seu sono idílico
De consumir-se na chama que ele mesmo criou
Grafitam sonhos e xilogravuram o amor
* Lascaux é um complexo de cavernas ao sudoeste de França, famoso pela suas pinturas rupestres.

O Afoito Beduino

Um rabisco mambembe
Canta na solidão do papel
Céu e terra se beijam
Ao ver passar - á vida é arte.
O rabisco mambembe:
É poesia
É hakai
& tudo que sua mente desejar!
A solidão do pepel.
É deserto
O rabisco é afoito Beduino.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

A Lua e Júpter se Beijam

A lua e Júpiter se beijavam
No céu na frente de minha casa
Era um beijo sereno
Um beijo silencioso
Como o encontro de duas eternidades distintas
Que se encontram no infinito
Pombos-08-09-13

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Ao Abrutres Um Aviso!

Abrutres que falam vários idiomas
E espalham guerras pelo no mundo
Estão reunidos no alto de penhascos
Construidos pela massa de manobra
Abrutres engravatados que cheiram a perfumes importados
Aves sangrentas e sanguinárias seguem os teus comandos
Como um exercito em um tabuleiro de xadrez
Espanham arames farpados e minas terrestres
Nos quatro cantos do globo
Tanques de guerras aguerridos senguem os teus rastros
De carnificina apocalíptica
Abrutres empedernidos e ávidos por carniça
tramam guerras que dão lucros
& faz aumentar o produto in(Ferno)terno bruto.
A fumaça de pólvora é incenso para ti
Mas,os poetas, estão de olhos abertos.
Senhores da guerra!

A Alquimia do Barro

A uma palavra escrita em Sânscrito
É na terra a donde eu escarro
A um tênro labor nas mãos
A Alquimia do barro
*Essa foto retrada as mãos do Mestre Nado,grande artista Pernambuco da arte do barro

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

As Lágrimas de um Palhaço

As lágrimas de um palhaço
Mambembe voa ao céu
Em diagonal como uma flecha
Ela voa em linha reta direto do coração
As lágrimas de um palhaço
Guarda em si a memória ancestral do riso!
Têm um quê de paraíso
As lágrimas de um palhaço
Como uma chuva colorida
Se vai
Se esvai
Sem deixar rastro

sábado, 24 de agosto de 2013

Jogo Tarrafa no Céu ou Pescador de Estrelas

Jogo uma tarrafa no céu para pescar estrelas
Numa noite luzente
Candeeiro de luz
Candeeiro de repentista é rima que voa
Jogo uma tarrafa no céu para pescar estrelas
E pego loa:
De maracatu rural
De cavalo marinho
“Vô vuando na estrada como um corisco humano
Cruzando canaviais e usinas vou cruzando
Levando meu maracatu para os impórios urbanos”

Na Partitura da Noite - Hakais

A folha cai displicentimente como um beijo
O sol deita-se como um amante no leito da tarde
A lua dança como uma nota na partitura da noite

domingo, 11 de agosto de 2013

O Pirilampo Alucinado ou ( A Luz-Cinado)

O pirilampo alucinado
Correria na noite com sua candeia acesa
Girandola de luz e cor
Cadeeiro da natureza
Escrevendo poesia na derme escura da noite.
& as estrela lá do cimo Universal sorriam
Como deuses silenciosos vendo tudo isso passar!
Em câmera lenta como uma concha carregada nas onda do mar.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A Areia e o Mendigo

A areia e o mendigo são irmãos
Uma é soprada ao vento
O outro de mão em mão
A areia é a humildade de antigas montanhas
O mendigo é a agrura e os açoites do tempo
Uma é pó milenar que voa nas asas do vento
O outro é lamento!

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Velho Cavaleiro

Vi um Cavaleiro atravessando desertos
Desertos de ignorância
Desertos de medos(desertos medonhos)!
Esse cavaleiro carregava consigo
Pilhas de livros em sua cabeça.
Historias e mais historias.
Como um metralhar de palavras em sua boca
Aos borbotões saiam:
Odes,
Rimas,
Poesias;
Vi um Cavaleiro andante com seu cavalo rocinante!
Empunhando uma lança imaginária,
E enfrentando dragões midiáticos
Que alienam e matam.
Mais do que canhões draconianos.
Velho Cavaleiro de uma estirpe mambembe.
Leva poesia a quem tem fome
& odes e mais odes a quem tem sede.
Rubayts Árabes & Haikais Japoneses
Serão tua comida
Enquanto,andas, pelo o deserto.
Velho Cavaleiro (...)

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

As Mandalas Dançam

As mandalas dançam com suas formas fractrais trazendo amor harmonia & paz
Revoada de borboletas na aurora do teu sorriso
Prisma de luz na mão de um ancião recitando uma ode Nerudiana
Que faz cair do céu estrelas translucidas como anjos
& o sol a grande Mandala jogando luz & luz nos quatro cantos do mundo

Qual a diferença?!

Qual a diferença de um Rubayat e um Hakai?
Ambos são irmãos:
Um sopra onde o sol dança imponente
O outro,onde, nasce inclemente.
Um é vinho de roseira
O outro,saquê de arroz envelhecido.
Ambos são poesia á esculpir-se no ouvido.

Rubayat (S)

O arpejo de um beijo
Dado & não roubado
É musica das esferas
A girar como dervixe
O grão de poeira é humilde caminhante
Recitando vesros Quixotesco
Ele com seu exército corre
Nas asas do vento como um brincante.

Brazil Republica do Pau de Arara

É o medo
É chute
É tapa na cara
Brazil republica do pau de arara
Camburões defendem bancos
Que comem feito um cancer.
A morte dá lucro
& os mercadores da morte.
Dormem sobre efeito de soniferos importados!
Revolveris são fábricados em série
Para matar o quê?
Para matar a vida que está em mim e em você!
Faço um pedidos aos guardiões da luz
Que tragam para esse pais Luz,Paz e Amor

terça-feira, 23 de julho de 2013

A Porta

A porta está entre aberta.
Um aroma floral cruza o ar.
Um alaude é tocado na escuridão campesina.
Como um beijo ofertado as estrelas que luzem a milhões de anos luz.
A porta está entre aberta
Em um templo antigo
Aonde estatuás dançam uma dança sagrada
Simbolizando a vida
Simbolizando o amor
A porta está entre aberta
Como uma flor
Que sorrir ao sol que a beija
Um incenso é ofertado
E sua fumaça baila no ar
Como miriades de formas,
E nuaces deixassem beijar
Pelo vento.
Velho propador de aroma
E historias. (...)

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Durmo num Jardim

Durmo num jardim
De um cidade qualquer
Olhando para o céu estrelado
Com um monte de estrelas ao lado
Ao lado do infinito;
Ao meu lado, um semblante bonito.
De uma flor primaveril
Que conheci em sonhos idos
Agora dormi comigo
Nesse jardim paradisiaco

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Sanga

Na gruta silenciosa canto um canto (si) lente.
Na *sanga onde comungo com os irmãos
Os conflitos e as alegrias nessa nave planetária
O jardim tem flores e espinhos também.
Tem quem me detesta e quem me ama também
Bebo o fel e bebo o mel também
Caiu e me levanto
Choro por dentro como uma fonte
E transbordo de alegria no olhar
Como um sol matutino
Sou homem e sou menino
Que se alegra com o cantarolar da passarada
A vida é assim mesmo:
Que fosse perfeita não seria vida, seria o paraíso.
Não se desencante hermano o ouro só é ouro
Quando passa pelo julgo do fogo
O verdadeiro batismo é o batismo da dor
Que com seu beijo angélico ao coração trás:
Luz, Paz & Amor.
*Sanga palavra que dentro do Budismo significa comunidade N.T

quinta-feira, 4 de julho de 2013

O Jardim das Delicias que Sorrir

Aromas raros correndo nas asas do vento
Como notas cíclicas de uma sinfonia alquímica
Abelhas sobrevoando campos em busca do ditoso mel
És o jardim das delicias que sorrir
Como um sol pintado por uma criança
Numa tarde de verão!

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Horizonte em um Céu de Bandeirolas

Horizonte em um céu de bandeirolas
Uma fogueira sorri na sua nuance sem demora
Horizonte em um céu de bandeirolas
Moda (di) Viola no bojo do pensamento
Milho assando em um pé de vento matuto
Horizonte em um céu de bandeirolas
Conversa jogada ao vento como uma rima.
Que risca o céu como um corisco.
Horizonte em um céu de bandeirolas
Amores surgindo e amores que vão embora
Para se encontrar um mar de sonhos
Como uma barcarola
Horizonte em um céu de bandeirolas!