quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Rubayt: Oásis em meio ao deserto

Oásis em meio ao deserto é cidadela paradisíaca.
Amalgamam indecifráveis na mão de um Dervixe.
O cântico do alaúde é balsamo para a alma cansada.
A areia de dia é tórrida, a noite é manto ameno.

Cânticos de Cigarras

Paisagens agrestes
Caminhos floridos
Vento amigo com seu aroma
Matuto & matutino
Hakais vespertinos de um rouxinol peregrino
Cânticos de cigarras saudando ao amanhecer
Jogando luz ao ar, aos borbotões amigos!

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Pitada de Rapé

Revoadas de pirilampos com seus candeeiros na mão
Uma brisa agreste ( ... )
Voa como uma rede estendida no alpendre do pensamento.
Um livro uma loá & uma pintada de rapé.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Aromas & Joias raras

O silêncio é recitado numa reza Banta.
Um punhado de areia na ampulheta da mão.
É jogado ao ar ,como Ruabayts ,em meio, ao deserto.
Caravanas singram á imensidão ,trazendo consigo:
Aromas & joias raras – especiarias de além mar.
Qual a diferença do deserto e o mar?!
Só a solidão sabe disse um Beduíno a mim á beira duma fogueira.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Cores

Um nó rabiscado na garganta
Como hieróglifos indecifráveis
Uma tela em branco estendida na cama.
Implorando para ser possuídas por cores:
Ocres, azul-celeste, carmim, verde da Prússia.
O falo enrijecido do pincel.
Arde, em desejos, e em poesias, que se transmutam.
Por trás, das cores e das nuances.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Ás Palafitas

Palafitas entrincheiradas na margem do rio
Com sua arquitetura Cubista e Mambembe ao mesmo tempo.
Ela excluída do centro financeiro da Metrópole que vomita
anúncios.
As palafitas esculpidas com resto de entulhos e sonhos.
Dança e canta quando o carnaval começa.
E se cala ,quando,o réquiem do consumismo começa.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Gotículas

Veleiro navegando como ultra leve borboleta
Gotículas d´água (...)
São planetas que despencam de nuvens paradisíacas.