domingo, 9 de fevereiro de 2014

Cores

Um nó rabiscado na garganta
Como hieróglifos indecifráveis
Uma tela em branco estendida na cama.
Implorando para ser possuídas por cores:
Ocres, azul-celeste, carmim, verde da Prússia.
O falo enrijecido do pincel.
Arde, em desejos, e em poesias, que se transmutam.
Por trás, das cores e das nuances.

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