domingo, 31 de julho de 2011
Do oitavo Andar
Do oitavo andar a monotonia da cidade
Exibe-se como uma turba urbanisticamente
“Organizada” – o asfalto ferve dantescamente
Um vento artificial num shopping Center
Faz esquecer-se um pouco o dia
Meninos cheiram uma substância onírica
Numa garrafa e sonham, com o que o mundo.
Os nega!!!
Buzinas
Calor
Jornais que vertem sangue, invés de noticias.
Um réquiem é tocado num boteco
Onde poetas e músicos também usando
Uma substância onirizante & ao mesmo tempo etílica.
& sonham com um mundo melhor
sexta-feira, 29 de julho de 2011
A alquimia da alma 1
A alquimia da alma
Sublima o fogo do desejo
Em luz superior;
Que serve de candeia,
Que clareia o caminho iniciatico.
Que uma brisa suave sopre no rosto
De quem busca a senda com afinco
E com o coração transbordante de alegria
Seja vossa bússola que te guia em novas paragens.
terça-feira, 26 de julho de 2011
Haikais Ao Palo Santo
Incenso de palo
Que voa no céu
Andino e mistico
Água da fonte
Que corre silente
Limpai-me e benzei-me
Silêncio de monte
Mostrai-me o caminho
& o templo se abre
Um átomo dança
Um átomo dança
Na mão duma Divindade
Como um xamã
Um sol pulsa em meio
A densas trevas, seu explendor
de luz (...)
O frio e o calor se entre-olham,
E sorriem um sorriso de irmãos
A morte e a vida comem no mesmo prato
& co(existem),como um mantra & o silêncio.
de mundo em mundo
de céu em céu
o velho cometa homem vai embora.
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sábado, 23 de julho de 2011
A Geometria Sagrada
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Haikais #12#
A espada corta
O vento frio
Que há acaricia
Uma brisa dança
Na janela do horizonte
E se vai (...)
Arvore sem fruto
Não leva pedrada
Assim diz: a mão.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Rosário
Farol Feito de Palavras
Um farol feito de palavras
Insulares palavras
Com sabor dos trópicos
Permeando sua luz salvadora
Luz sabor caju;
Luz sabor goiaba,
Luz sabor pitanga.
Uma jangada que cruza
Um mar transcendental.
Vê o velho, farol ao longe.
E seus tripulantes sorriem
A verem tão fulgurante luz
Com sabores tão diversos
Desses universos tropicais.
domingo, 10 de julho de 2011
Viola de Arame Farpado
Dom Tempo
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Poeta Druida
Incensário na mão de um poeta druida
A cantar para o vento
Que virá habitar nos rincões do norte
E uma estrela sorri, como um farol.
A assinalar novos dias.
A fome que dorme na esquina
A fome que dorme na esquina
Como um aroma pútrido
A fome que dorme na esquina
Jogando pragas sextilha (das).
A fome que dorme na esquina
É serva fiel de homens letrados
A fome que dorme na esquina
Lacraia dos senhores deputados
A fome que dorme na esquina
É a, mas, ágil metralhadora que se tem
Mata milhões silenciosamente.
Anjo Barro recitador de poesia
Um anjo barroco
De alturas abissais recita uma poesia
Numa língua esquecida pelo tempo
Corolas de flores dos altiplanos dançam
Em seu desabrochar, sem fim.
É um poema que exorciza desejos
Amantes fogem, quando, ele é recitado.
O anjo sorri um sorrio áureo feito ouro
E vai embora ...
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Haikai 1/4 de som
domingo, 3 de julho de 2011
Boi Luzente da Localidade de Uruçu-Mirim
Vi boi branco e luzente
Correndo manso no meio da rua
A procissão para ver o boi branco e luzente
Que fez o povo parar para admirar e as crianças
Inocente(mente) achavam graça
Da mansidão desmedida daquele boi encantado
Que deitou-se e levemente levantou-se
E em dois passos mambembe sumiu em meio
A multidão boquiaberta.
E que naquela hora certamente tremia.
O boi não deu nem um mungido.
Encantou-se para seguir manso e altaneiro
Numa revoadas de pombos ligeiros pegou carona
E se foi,a dançar tão luzente num céu azul displicente
De uma tarde brejeiro.
Fogo que varre
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