segunda-feira, 13 de abril de 2015

Ode há Eduardo Galeano



Um condor voa carregando livros
Panfletários em sua garra milenar
Voa por altiplanos Andinos calcinados pelo sol.
As Veias da América Latina continuam abertas.
E o velho condor passa, silencio como um vento espectral.
Faço uma Ode há Eduardo Galeano.
Que fechou os olhos mas, nãos o punhos.
Que continuam serrados perante os senhores da guerra
Que continuam serrados perante a opressão que reina
Um tango Argentino é tocado em Montevidéu.
Um incenso de fumaça de charuto e cigarros sobe
Numa taverna o cheiro de vinho impregna o ar
Um charango e uma flauta pan são tocados
E Pacha Mama põe seu manto sobre ti.
Eduardo Galeano que amas te essa América espoliada
Com toda força de vosso coração
Descanse em paz hermano Pablo Neruda

Te saúda com uma ode sem fim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário