sexta-feira, 25 de abril de 2014

Ode ao Cego Aderaldo

A poeira lá fora não é lamento.
É simplesmente poeira.
Partículas de rochas & sonhos
Um cego com uma rabeca traça palavras ao vento.
É o cego Aderaldo!
Isso sim é lamento, é lamento de poesia rupestre.
Esculpida na rocha do pensamento.
É mantra em vocábulos decassílabos decifrados por andarilhos.
& sonhadores.
Aos teus pés jogo flores e frutos cego Aderaldo para que se
tornem.
Amalgamas de mundo que estão por vir.

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