sábado, 5 de julho de 2014

Ode à América Latina



Um rosário de ossos nas mãos.
O chão calcinado pelo sol como tapete.
Sem vida;
Sem esperança.
O vento Andino leva consigo o cheiro ocre de sangue.
Sangue coagulado da América Latina.
Uma cantiga Quéchua cruza o altiplano como um andarilho.
Que leva consigo um velho charango e uma metralhadora de revoluções.
As veias abertas da América Latina ainda estão sangrando.
O povo sofre penúrias de épocas inquisitoriais.
Os meios de comunicação vendem a ilusão da liberdade.
Em meio a campos minados.
Mas,a esperança,é como, o abraço de Pacha Mama.
Está em todo lugar, hermanos!

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