segunda-feira, 25 de junho de 2012

Ao Mestre Florencio in Memóriam

Tuxaua destemido
De sorriso sincero
Homem da floresta
Seringueiro;
Guerreiro da Paz,
Flora Florencio como flor de de mariri
Em meio a floresta Amazonica – que te acolheu
Mestre que caminha entre as folhagens curandeira e mistica
Da imensa floresta.
Flori em paraíso distante mano Florencio e leva
contigo
historias
Feita de lutas e de glórias.
Cumpriste tua missão!

Leito de Rio

Cristal dormindo no leito de rio
Céu estrelado de luzidas estrelas
Vento frio noita altaneira
Cantar de cachoeira é mantra mistico
No ouvido de um discipulo
Flor voando
Aromas movendo-se como fumaça de incenso
Ritualistico - & sonoro como um: cantar no paraíso

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Já dormi Abraçado Contigo

Já dormi abraçado contigo
Na sombra da árvore da vida
Flores que ainda iriam nascer
Em mundos distantes
Mostrava seus aromas raros
Pétalas que iriam propagar cores
Em jardins paradisíacos
Dançavam em nossa frente
Já dormi abraçado contigo
Na sombra da árvore da vida
Pássaros vindos de mundos desconhecidos
Cantavam para nós cantos inebriantes
Como um beijo que dura eternamente

O Verde Pede Socorro

O verde pede socorro
Como um grito renitente
O verde pede socorro
Como uma mãe perdida
Em meio ao deserto
A procura do filho querido
O verde pede socorro
Por sua extinção sumária
Verde te quero verde!

sábado, 16 de junho de 2012

Ode Tupininquim-I

Manga dependurada
Jogando aromas no ar
Manjar que voa
É aroma olfativo manjar
Estrelas são pintagueiras
Dependuradas no céu
Sabor tropical
Solto no vergel

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Paraísos

Flor de lótus
Que dorme na derme d`água
Como uma criança no ceio materno
Dizem que: a flor de lótus habita em dois paraísos
Simutaneamente em um ela vive alguns dias no outro eternamente
A terra também é um paraíso gente!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Sou Gotícula d`água

Sou gotícula d`água
Longe de casa
Do grande Oceano de onde vim
Viajo na asa do vento
Como orvalho
As vezes como chuva
Mim precipito em abismos profundos
Para terra regua
Durmo no ceio da terra
Em rios subterrâneos
E broto em vertedouros
Para sede matar
Sou gotícula d`água
Guardo dentro de mim
Há profundidade sem fim do Grande Mar
Gotícula é oceano à voar no firmamento
.

A noite Chove

A noite chove
Beijando o chão
Com seus beijos áquaticos
A rua silente
Guardar teus passos
Como em um rélicario de porcelana chinesa
Poetisa menina & mulher de rara beleza.

Nobre Cheiro do Capim

Vi flor de pitangueira
Brotando no asfalto quente
Ramo de rezadeira
Paraíso luzente
Candeeiro na mão de um cego
É sol que gira sem fim
Aroma de flor agreste
Nobre cheiro do capim

domingo, 10 de junho de 2012

Hakais Tupiniquins

Flor de açaí
Tigela colorida
Sabor tropical
Céu tupiniquim
Carne de caju
Mel de uruçu
Manga caindo
Quintal altaneiro
Festa no terreiro

O que lhe Impede de voar?!

Tirai do vosso corpo a veste de chumbo
Que lhe impede de voar
Transmutai vossos pensamentos
E transforma-i eles em pélatas de lotos
que caem em teus pés como um brisa suave
desejo é morte e morte é desejo
Assim já dizia: Buda!
Matemos nossos desejos com a espada da renuncia
E morrendo para si mesmo,como uma semente renasceremos
Em paragens paradísicas,assim seja!

sábado, 9 de junho de 2012

Lamento de Uma Estrela do Mar

Sou estrela mar há dormir na praia
Há contemplar constelações inteiras
Que sorriem para mim
Com sorriso mantrico
Miríades de minhas irmãs brilham
No profundo espaço
E eu aqui na solidão do grande mar
Arrastado-me em imensas praias desertas
Quero voar e dançar no firmamento
Numa profusão de luz e calor
Ai serei estrela à luzir no firmamento
Do alto contemplarei céus desconhecidos
Que também irei querer conhecer

Contemplar

Um anjo contempla o paraíso do purgatório da terra
Não compara lá com o aqui,apenas olha e sorri.

sábado, 2 de junho de 2012

Nas ruas da babilônia

As ruas da babilônia
Se insinuam como outdoors demoníacos
Entre as entre linhas dos jornais
As ruas da babilônia
Milica e militarizada
Desfilam em becos sem saída
As ruas da babilônia
Criam em seus imensos laboratórios tecnológicos
Armas de destruição em massa
As ruas da babilônia
Se apoderam das sementes
E criam sementes suicidas
Em nome deus lucro
As ruas da babilônia
Vesti-se de ideologias
E codinomes como um feiticeiro
Que luta pela sua sobre(vivencia).
Em um mundo caótico e que ele mesmo criou
Nas ruas da babilônia
Quem manda é o dinheiro,meu senhor!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Sinete de Rei

Sinete de rei
Que cruza deserto
Em lombo de camelo,
Vento alísio que trás aroma
Insulares, como um beijo
De uma sereia.
Que se banha num oásis
No meio do deserto (...)

No Ar

Uma borboleta de muzo
Há voar
Em um solar
Jardim paradisíaco
Flores suspensas
No ar