
Um anjo mambembe recitando
Versos, dum poema.
Numa língua morta,
Raios de sol coloidais.
Na aresta duma porta.
Um livro encima duma mesa.
Meditava contemplado o infinito
Que continha em suas páginas.
Escritas, por um índio da tribo Dakota.
Um copo de café exalando aromas.
De paisagens distantes.
Uma ave dando, um rasante e cruzando
Horizontes pintados numa tela, por um.
Artista sem nome.
Um mantra eco no ar.
Recitado por Babaji e repetido por milhares
De estrelas que dançam no firmamento Himalaico.
Enquanto isso, um poeta dorme na porta duma.
Antiga ermida esquecida pelo tempo.
E acalentado, pelas flores e por fadas
Que voavam ao seu redor
Como enigmas duma noite de verão
Que só poetas e crianças sabem traduzir
Nenhum comentário:
Postar um comentário