quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Sementes do Paraiso


Oh, corpo cinzelados por mãos angelicais
Uma matize de aromas frutíferos exalam de ti
Como em um jardim paradisíaco
Canto as musas que afastam os males com um vento ameno
Para que o menestrel possa cantar ao jardim que há dentro
De cada semente dentro de cada átomo que voa
Que corre
Que dança
Como dois amantes que se amam e não se traem
Jardim de flores sacro santas
A porta do paraíso esculpida no corpo duma mulher
Como uma nota musical antes oculta aos olhares profanos
E cantada por coros de anjos num silencio monástico
A lira canta miríades de cantos
A lira canta ao ano que se anuncia
A lira canta ao amor sempre eterno
De dois corpos luzentes
Sementes do paraíso e de um novo por vir.

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