sexta-feira, 27 de abril de 2012

No vago lume luzente

No vago lume luzente Um projetil lança-se indiferente
Indiferente a vida que pulsa
Indiferente a vida que corre
Indiferente a vida que morre
Lança-se ou é lançado?
Pela mão ou pelo dedo engatilhado?!
O projetil voa como mil cascavéis cantando um repente:
Luzo Fusco deprimente
De uma estopim de póvolra quente
É boca de caiêra
Jorrando fogo reluzente
Fumaça homicida
É urubu carniceiro
A(r)ma mata!
Ama(r) cura as féridas nos homens
No vago lume luzente

Nenhum comentário:

Postar um comentário