quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O Sol a Pino

O sol a pino
Sorrindo como um velho eremita
Marteletes
Maretas
Canetas proletárias escrevendo no solo
Da Mãe Gentil com suor & sangue
Ave bala de fúzil
O sol a pino
Os homens labutando
Em busca da ave venda mercatil
Que move o mundo
Dinheiro que compra o silêncio e a força da massa
Engrenagens ferruginosas de velhas usinas
Usinagens do engenho arte do homem
A serviço de niqueis que serão esquecidos
No poço dos desejos do consumo
Num domingo qualquer
o sol a pino
imponente vê o mundo
como um grão de poeira que um dia se desvancerá
Na noite de Brahma

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