sexta-feira, 4 de março de 2016

O Cachorro de Barro


O cachorro de barro

Perambulando mambembe

Entre escombros

Correndo entre os carros

Que escarram fumaça e fuligem

Do alto de prédios escarpados

Políticos engravatados

Encoleirados em malas de dinheiros ilícitos

Cantam um réquiem ao bel (prazer) que goza impropérios

Num latim arcaico!

O cachorro de barro

Corre ao rincão agreste

Pedindo clemência ao Mestre Vitalino !!!

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