Dou um abraço na lua
e sinto seu cheiro frio.
Ramo de rezadeira
fiapo de cuse rio
Dou um abraço na lua
e sinto seu cheiro frio.
Viola de fim de feira
carne de vaca
fuzil.
Dou um abraço na lua
e sinto seu cheiro frio.
Melaço de mel de cana
curisco que cruza no vazio.
Dou um abraço na lua
e sinto seu cheiro frio.
Pifi de Zabé da Loca
Rima som eterno pío.
Dou um abraço na lua
e sinto seu cheiro frio.
domingo, 25 de outubro de 2009
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Haikais ( O deserto cortante da cana tem aroma de caos )
Um arco íris
Corre no céu
Como absinto na boca
Um corvo canta
Um louco reza
A vida passa
Saliva solta ao vento
É poesia concreta
Que cai na cara
Um rio corre
O deserto rasteja
O sertanejo reza
Uma arvore estática
Contempla na rua
O povo passar
Corre no céu
Como absinto na boca
Um corvo canta
Um louco reza
A vida passa
Saliva solta ao vento
É poesia concreta
Que cai na cara
Um rio corre
O deserto rasteja
O sertanejo reza
Uma arvore estática
Contempla na rua
O povo passar
Um Deva Toca
" Minha alma de poeta, cala-se perante um Deva que toca uma citara:
E dela tira um som, que faz mover-se as esferas celestes.
Que faz poléns voarem das flores
Que faz constelações dançarem em extase no firmento.
Calado Eu ouço e ao pé do Deva Eu me sento como uma criança diante de um enigma que se transfigura.
O Deva toca e sorri, e sai do seu instrumento um som mantrico
que em suas notas propagam aromas de frutas e de incensos ritualisticos,
deixados a milénios na aurora do tempo.
Eu como criança contemplo mirídes de mundos, que o deva tira do seu
instrumento".
E dela tira um som, que faz mover-se as esferas celestes.
Que faz poléns voarem das flores
Que faz constelações dançarem em extase no firmento.
Calado Eu ouço e ao pé do Deva Eu me sento como uma criança diante de um enigma que se transfigura.
O Deva toca e sorri, e sai do seu instrumento um som mantrico
que em suas notas propagam aromas de frutas e de incensos ritualisticos,
deixados a milénios na aurora do tempo.
Eu como criança contemplo mirídes de mundos, que o deva tira do seu
instrumento".
sábado, 17 de outubro de 2009
O velho barco e o rio
Um barco em passagem por um rio disse a ele:
Eu já viajei por Oceanos e mares tão imensos a perde
de vista. Com águas tão límpidas e azuis e tão cristalinas
que se podia avistar o fundo com seus corais e seus peixes
multicoloridos. Vi tonalidades de azuis tão raros e tão
Intensos que só em pensar me vejo navegando novamente
em paisagens tão paradisíacas.
O rio sorriu e disse ao velho barco:
Ó velho barco vossa sabedoria mim alegra, pois mim mostra.
O que haverei de ver um dia. Porque na minha condição de rio
Estou seguindo para o oceano de onde tu vieste. Ò velho barco.
Eu já viajei por Oceanos e mares tão imensos a perde
de vista. Com águas tão límpidas e azuis e tão cristalinas
que se podia avistar o fundo com seus corais e seus peixes
multicoloridos. Vi tonalidades de azuis tão raros e tão
Intensos que só em pensar me vejo navegando novamente
em paisagens tão paradisíacas.
O rio sorriu e disse ao velho barco:
Ó velho barco vossa sabedoria mim alegra, pois mim mostra.
O que haverei de ver um dia. Porque na minha condição de rio
Estou seguindo para o oceano de onde tu vieste. Ò velho barco.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Ó viola ( Caboclo bebe jurema e voa pro céu anil )
Ó viola incrustada de brilhantes
mim mostra o sol e a lua
transforma a noite num instante.
Ó viola incrustada de brilhantes
teu som é andante em estradas
empoeiradas.
És o vento que levantas folhetos
cordialistco que estão nas calçadas.
Ó viola incrustada de brilhantes
que cantas na voz de Zé Vicente
Em Galope a beira mar
Num galope possante
Ó viola incrustada de brilhantes.
Tua voz é jóia rara
Tua voz é diamante...
mim mostra o sol e a lua
transforma a noite num instante.
Ó viola incrustada de brilhantes
teu som é andante em estradas
empoeiradas.
És o vento que levantas folhetos
cordialistco que estão nas calçadas.
Ó viola incrustada de brilhantes
que cantas na voz de Zé Vicente
Em Galope a beira mar
Num galope possante
Ó viola incrustada de brilhantes.
Tua voz é jóia rara
Tua voz é diamante...
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Beleza sem fim
Jaraguá cibernetico lançando folhetos
Cordialisticos em forma de curiscos.
Que rasgam o seu de canto a canto!
Um cantador com sua rima xilogravurada
Nas mãos de JBorge.
Faz um lamento de galope a beira mar.
A beira mar de candeias
A beira mar de piedade
Uma ciranda roda como uma galáxia
Em espiral.
A viola numa brenha canta sua reza
Sacro santa.
Pela mão de um capiau
Pela mão de um capiau
Um Deus chora
E no céu nascem estrelas
Que sorriem a ver tamanha
Beleza.
Beleza sem fim
Cordialisticos em forma de curiscos.
Que rasgam o seu de canto a canto!
Um cantador com sua rima xilogravurada
Nas mãos de JBorge.
Faz um lamento de galope a beira mar.
A beira mar de candeias
A beira mar de piedade
Uma ciranda roda como uma galáxia
Em espiral.
A viola numa brenha canta sua reza
Sacro santa.
Pela mão de um capiau
Pela mão de um capiau
Um Deus chora
E no céu nascem estrelas
Que sorriem a ver tamanha
Beleza.
Beleza sem fim
Mar de tulipas
O pensamento é o caleidoscópio d´alma
Em múltiplas cores
O bojo do pensamento permeia o branco
Do momento.
Em nuances lapidadas.
Duma torre de marfim
Um anjo canta uma cantiga
Sem fim.
Um mendigo chora
E suas lagrimas sem transformam em pérolas.
Que rolam pelo chão e se transformam em
Pétalas de flores.
A alma lapidada pela dor
Beija a face do tempo
E o tempo sorri seu sorriso longo
E calmo, como um mar de tulipas.
Em múltiplas cores
O bojo do pensamento permeia o branco
Do momento.
Em nuances lapidadas.
Duma torre de marfim
Um anjo canta uma cantiga
Sem fim.
Um mendigo chora
E suas lagrimas sem transformam em pérolas.
Que rolam pelo chão e se transformam em
Pétalas de flores.
A alma lapidada pela dor
Beija a face do tempo
E o tempo sorri seu sorriso longo
E calmo, como um mar de tulipas.
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