segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Um Deva Toca

" Minha alma de poeta, cala-se perante um Deva que toca uma citara:
E dela tira um som, que faz mover-se as esferas celestes.
Que faz poléns voarem das flores
Que faz constelações dançarem em extase no firmento.
Calado Eu ouço e ao pé do Deva Eu me sento como uma criança diante de um enigma que se transfigura.
O Deva toca e sorri, e sai do seu instrumento um som mantrico
que em suas notas propagam aromas de frutas e de incensos ritualisticos,
deixados a milénios na aurora do tempo.
Eu como criança contemplo mirídes de mundos, que o deva tira do seu
instrumento".

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