terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Confissão de Um Anjo Cabloco ( Xilogravura do Paraiso )


Candeeiro na mão dum anjo
Xilogravura ( do ) no pórtico
Do paraíso.
O candeeiro brilhava igualmente ao sol.
Um tocador de viola tirava rima na hora
E ofertava ao rebôo.
Um cheiro de rapadura que saia dos grotões
Celestes.
Impregnava o ar.
Uma ave de rapina com olhos de pavão.
Cantou uma toada na imensidão que fazia
Nascer flores no chão.
Uma escultura feita de restos de enxadas
Enfeitava um pátio com chão impregnados de diamantes.
E num alto monte descia uma cachoeira
E te juro e dela caia farinha.
Que brilhava como estrelas
Luzindo pelo céu
Tudo isso eu vi quando eu descia do céu

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