quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Jaguará malumbo em um campo minado jogando flores ao vento

Jaguará malumbo em um campo minado jogando flores ao vento
Metralhadora verborrágica de palavras cordialisticas numa
Noite sertaneja blues de violeiro é cantoria!
Jaguará malumbo em um campo minado jogando flores ao vento
Virgem vestida de chita florida sorri ao menestrel que canta
Arlequim incendiário voa sertão há dentro em busca da ira
Glauber ( Riana ) e encontra Patativa do Assaré que o faz
Chorar e o arlequim flori como um mandacaru.
Jaguará malumbo em um campo minado jogando flores ao vento
Um jumento vuador sai da boca de Zé Limeira e canta
Uma toada em galope à beira mar de Ipanema
Onde Tom Jobin e Tom Zé metrificavam um reza banta
Jaguará malumbo em um campo minado jogando flores ao vento
Bendito cantado pela morte duma nascente fez nascer um mar
No meio do cerrado onde Ventania colhia cogumelos vindos de marte.
Jaguará malumbo em um campo minado jogando flores ao vento
Foice feita de despojos canavieiros é exposta como escultura no Museu
Do Louvre em Paris.
Rima salivada da boca de Ferreira Gular se transforma em anjo Barroco
E cruza o mar e vai a Europa discursar na ONU pedindo que a fome acabe
Nessa linha dos trópicos.
Jaguará malumbo em um campo minado jogando flores ao vento

Ps: ( Galope a beira Mar sem cavalo é correr a pé no meio do Mar )

Nenhum comentário:

Postar um comentário